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Sefin prevê paralisação orçamentária para 2023 por ausência de vereadores em sessão na Câmara de Juazeiro

Sefin prevê paralisação orçamentária para 2023 por ausência de vereadores em sessão na Câmara de Juazeiro

Foto: Reprodução/Ascom

A suspensão da sessão extraordinária da Câmara de Juazeiro do Norte, convocada para a quinta-feira (29), por falta de quórum, para avaliar um veto à Lei Orçamentara Anual (LOA), deve prejudicar e, em alguns casos, paralisar diversos serviços essenciais e políticas públicas desenvolvidas pelo Município. A avaliação é do secretário executivo da Secretaria de Finanças (SEFIN), Yago Nunes.

Sem a votação da Câmara, Yago faz uma análise que beira o caos administrativo já para os primeiros meses de 2023. “A não realização da sessão acabou por prejudicar e gerar risco de não haver orçamento para o ano de 2023, o que implica, diretamente, na execução de alguns serviços e políticas públicas”, avalia.

A Câmara tem no mês de dezembro o limite de prazo para aprovar e analisar vetos à Lei, que foi aprovada pela Câmara no dia 13 de dezembro com a inclusão de duas emendas modificativas. Uma das emendas foi vetada pelo Poder Executivo e precisava ser votada na sessão extraordinária.

A sessão foi convocada pelo presidente da Câmara, vereador Darlan Lobo (MDB), a pedido do Município, mas apenas oito dos 21 vereadores atenderam ao chamamento. Seriam necessários 11 vereadores para formar quórum qualificado para análise do veto. 

O secretário executivo explica que o projeto da LOA foi encaminhado pela Secretaria de Finanças à Câmara, em 31 de outubro, para discussão e votação pelos vereadores. O projeto chegou a ser aprovado com duas emendas modificativas, sendo que uma delas sofreu veto do Executivo.

A emenda vetada pelo Município altera a distribuição orçamentária entre secretarias, deslocando R$ 4.250.000,00 dos recursos previstos no Gabinete para utilização em outras três secretarias. As secretarias de Saúde (SESAU), Esporte e Juventude (SEJUV) e Desenvolvimento Social e Trabalho (SEDEST) receberiam a dotação.

Para a justificativa do veto, o corpo técnico da Secretaria de Finanças avaliou a emenda como inviável, devido a vícios formais, tanto na origem – de onde o valor será retirado – quanto no destino, onde o valor será utilizado. A discordância tem base no fato de que “não existe dotação orçamentária com esse valor no Gabinete” para realizar o deslocamento. O valor disponível no Gabinete, previsto no orçamento, é de R$ 3.982.000,00. Portanto, impossível deslocar a quantia de R$ 4.250.000,00.

Outra emenda proposta pelos vereadores é a que reduz a suplementação do limite de crédito do Município de 50% para 5%. Nesse caso, o Município não fez objeções. A emenda força o Município a pedir autorização do Legislativo sempre que necessitar fazer a suplementação.

A ausência de decisão sobre o veto deixa o município sem previsão orçamentária, impedindo a realização de ações estruturantes, pagamentos a fornecedores, servidores, além de inviabilizar repasses, como o duodécimo da própria Câmara. No caso de derrubada do veto, a consequência é a inviabilização do setor, além de outras estruturas, como Tiro de Guerra e Junta Militar, também cobertos pelos recursos do Gabinete.

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