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Golpe do boleto falso: 5 dicas para não cair nessa armadilha

Golpe do boleto falso: 5 dicas para não cair nessa armadilha

Foto: Reprodução/Arquivo

Fraude é uma das mais comuns no país; aprenda a identificar se a fatura é verdadeira ou uma cópia alterada por criminosos.

O golpe do boleto falso é hoje uma das fraudes financeiras mais comuns no país, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). 

O meio de pagamento é o segundo mais utilizado pelos brasileiros, atrás somente do Pix. Só no ano passado, 7,7 bilhões de boletos foram processados no sistema da Febraban e, até agosto deste ano, o número já passava dos 5 bilhões. Com tantas contas sendo pagas rotineiramente pela população, basta um instante de desatenção para cair na armadilha de criminosos.  

A situação pode ser bastante convincente, já que os documentos falsificados são muito parecidos com os originais. Eles podem chegar como se fossem uma correspondência do banco, de um prestador de serviço ou uma loja, ou por meio eletrônico (e-mail, SMS, WhatsApp) com links que direcionam a pessoa para uma fatura adulterada. 

Quando o cliente faz o pagamento, em vez de o valor ir para o verdadeiro credor, cai na conta do golpista. Muitas vezes a vítima só percebe a fraude quando recebe o boleto verdadeiro da sua compra ou não recebe o produto.

Como se proteger do golpe do boleto?

Embora essa fraude esteja cada vez mais sofisticada, algumas dicas ajudam a reconhecer um boleto falso. Veja as principais orientações da Febraban e do Serasa:

Dados do beneficiário 

Seja qual for a forma de pagamento – app do banco, caixa eletrônico, internet banking –, no boleto sempre constam informações do beneficiário (quem vai receber o dinheiro), como o nome da empresa, CNPJ ou CPF. Confira se esses dados estão corretos e, caso não estejam, não conclua a operação. Se tiver dúvida, entre em contato com o SAC da empresa.

Para ter certeza de que está pagando o documento certo, cheque também a data de vencimento, o valor da fatura e os dados do pagador.

Código de barras

Verifique se os últimos dígitos do código de barras correspondem ao valor que deve ser pago. Se forem diferentes, o boleto é falso. A Serasa orienta que, se a cobrança for uma conta recorrente, como a de energia elétrica, água, mensalidade escolar e afins, duvide de qualquer alteração no formato do boleto.

Veja ainda se os três primeiros números do código de barras coincidem com o código do banco emissor do boleto. A numeração da Caixa, por exemplo, é 104, do Banco PAN, 623, e do Banco do Brasil, 001. Dá para consultar os códigos de todas as instituições bancárias no site da FEBRABAN.

Leitura incompatível

Segundo a Serasa, outra característica comum do boleto fraudulento é a impossibilidade de ler o código de barras pela câmera do celular ou leitor do caixa eletrônico. A leitura incompatível obriga a pessoa a digitar manualmente a numeração. Por isso, a recomendação é primeiro tentar ler o documento com a câmera em vez de digitar e, caso encontre dificuldade, redobrar a atenção.

Boleto recebido pelo correio

As faturas físicas têm mais chances de terem sido adulteradas. Há casos em que golpistas roubam as correspondências e alteram os dados bancários. Por isso, é mais seguro baixar o boleto diretamente no site da instituição que emitiu o documento (é possível pedir uma segunda via na página do banco; evite sites de busca).

Pequenos erros

Os fraudadores muitas vezes cometem pequenos deslizes ao criar um boleto falso, como erros de português ou um logo diferente da instituição financeira que teria emitido a fatura. Fique atento a esses detalhes.

5 dicas importantes para não cair no golpe do boleto 

1. Não imprima seus boletos

Existe um vírus usado por muitos criminosos cibernéticos que é capaz de modificar o arquivo do boleto no momento em que ele é impresso. Com uma ação quase imperceptível, ele não altera os dados visíveis do documento, como data de vencimento, nome e logo, mas altera a conta em que o dinheiro será depositado.

Por isso, evite imprimir suas faturas e use os dados de pagamento que constam na versão digital. Outra recomendação é solicitar que o emissor mande o arquivo sempre no formato PDF, mais difícil de ser adulterado, além de manter um antivírus atualizado.

2. Use um validador de boleto

Outra maneira de não cair na armadilha é conferir se o banco emissor oferece alguma ferramenta que certifique a autenticidade do documento. O site do Banco PAN, por exemplo, disponibiliza esse serviço online (veja aqui como funciona).

3. Evite usar redes wi-fi públicas

Mais uma medida que protege deste e de outros golpes, segundo a Serasa, é evitar fazer o download do boleto ou abrir a sua conta bancária quando seu dispositivo estiver conectado a redes públicas de wi-fi. “Criminosos mais experientes são capazes de interceptar o acesso em muitas destas redes”, alerta a empresa.

4. Adote o Débito Direto Autorizado

Uma recomendação da Febraban é aderir ao Débito Direto Autorizado (DDA) no banco em que a pessoa tem conta. O cliente que se cadastrar recebe a versão eletrônica de todos os boletos emitidos em seu nome. O serviço puxa as informações direto do sistema da Federação, assim, não há risco de o documento ser fraudado.

Vale lembrar que o DDA é um serviço diferente do débito automático. Segundo a Febraban, ao aderir ao Débito Direto Autorizado, o cliente autoriza o banco a notificá-lo sempre que um boleto é emitido em seu nome e disponibiliza o documento para pagamento, mas não realiza a operação. No débito automático, o consumidor autoriza a instituição a pagar o título na data de vencimento.

5. Mantenha um controle financeiro

Com a rotina cheia e muitas contas para pagar ao longo do mês, confiar na própria memória é arriscado. Assim, é essencial criar um mecanismo de controle das contas a serem pagas – pode ser um aplicativo, uma planilha, uma agenda –, com anotações de valores, datas de vencimento, se estão quitadas ou pendentes. Dessa forma, se você tem certeza de que uma fatura já está paga, ao receber um novo boleto vai saber que é falso e desconsiderá-lo.

Conteúdo da Agência Exame

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