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Seis homicídios e três mortes no trânsito na região do Cariri neste feriadão

Seis homicídios e três mortes no trânsito na região do Cariri neste feriadão

Marinha Gabriela morreu num acidente com moto em Barbalha e Maurício a golpes de faca em Araripe (Foto: Reprodução)

Este ano, seis homicídios e três mortes no trânsito com quatro corpos de Barbalha e os demais de Jardim, Crato, Araripe, Porteiras e Juazeiro.

Subiu de oito para nove o número de mortes violentas na comparação entre os feriadões da Semana Santana do ano passado e deste. Em 2021 foram quatro homicídios, duas mortes em acidentes de trânsito e dois casos de afogamentos com três corpos de Jardim, dois de Juazeiro e os demais de Crato, Porteiras e Missão Velha. Este ano, seis homicídios e três mortes no trânsito com quatro corpos de Barbalha e os demais de Jardim, Crato, Araripe, Porteiras e Juazeiro.

Por volta das 9 horas de sexta-feira, na estrada de acesso ao Sítio Serra Jatobá na zona rural de Jardim, foi encontrado o corpo do agricultor Tarciano Odilon de Lemos, de 23 anos, que ali residia. Estava semi degolado e com marcas de perfurações à bala. Ele saiu de casa para acompanhar a Festa dos Karetas e ainda foi visto no evento por volta de meia noite de quinta-feira. Tarciano não respondia procedimentos criminais e, segundo familiares, revelou que estava sendo ameaçado de morte sem apontar nomes.

Já às 22 horas, ainda na sexta-feira, Marina Gabriela Sampaio da Silva, de 16 anos, que residia no Sítio Taquari em Juazeiro, morreu num acidente e Cícero Raimundo de Brito, de 19 anos, que mora no Sítio Lagoa em Barbalha, saiu ferido. Foi na “Curva do Lolô” na estrada de acesso ao Sítio Estrela em Barbalha em cuja direção seguiam. O condutor da moto bateu numa parede às margens da estrada quando caíram do veículo. Ela morreu no local e ele foi socorrido pelo SAMU.

Aos 30 minutos da madrugada de sábado o ex-presidiário João Batista da Silva Neto, de 45 anos, o “Vera Verão”, foi morto a tiros dentro de uma oficina para conserto de eletroeletrônicos pertencente ao seu irmão na Travessa Nova Olinda (Seminário) em Crato. A porta do imóvel foi arrombada e os algozes invadiram o prédio passando a efetuar os disparos. Ele respondia procedimentos criminais, esteve preso durante cinco anos e conquistou a liberdade há uma semana.

Por volta das 14 horas, ainda no sábado, morreu numa ambulância entre Araripe e Crato o agricultor Maurício de Oliveira Filho, de 24 anos, o “Dodô”, que residia no Distrito de Brejinho. Na noite de sexta-feira por ocasião de discussão em bebedeira, ele foi esfaqueado pelo seu enteado Rodrigo Claro de Alencar, de 27 anos, ali residente, o qual foi preso. Este esfaqueou ainda outro que não quis atendimento e mais sua irmã, de 14, e Antonio César de Menezes, de 41 anos, os quais foram socorridos.

Às 6 horas de domingo o autônomo Diego Elias Alves de Araújo, de 20 anos, morreu num dos leitos do Hospital Municipal Manuel Tavares Rosendo de Porteiras. Ele residia na Rua Edvar Soares de Lavor (Bairro Sol Nascente) naquele município para onde seguia às 16 horas de sábado quando teve sua moto abalroada por um carro. O acidente aconteceu no centro da cidade e Diego terminou socorrido às pressas ao hospital, mas não resistiu.

Já às 20 horas um tiroteio na Avenida Perimetral Leste (Cirolandia) em Barbalha resultou nas mortes de Cícero Januário Ferreira, de 42, e seu filho Hermison Lucas dos Santos Ferreira, de 18, que ali residiam, e Antonio Felinto da Cruz Neto, de 33 anos, que morava na Rua Pedro Pereira dos Reis no mesmo bairro. Momento antes, a esposa desse último dirigia um carro e perto da Churrascaria JB o veículo de Cícero impedia a passagem. Ela pediu para tirar e ele teria se negado, houve discussão quando retornou e foi embora. Após tomar conhecimento do fato, Neto Cruz se armou e foi de moto até à casa de Cícero Januário onde tudo aconteceu.

Por volta das três horas da madrugada desta segunda-feira o relojoeiro Antonio Adailton da Silva Maia, de 58 anos, que residia na Rua Santa Isabel (Pirajá) em Juazeiro, morreu no Hospital Regional do Cariri. Na noite do dia 15 de janeiro ele pilotava sua moto pela Avenida Antonio Pereira da Silva (Bairro José Geraldo da Cruz) quando bateu num poste da rede elétrica. O mesmo levava na garupa sua companheira Francisca Rita da Silva Maia, de 60 anos, a qual morreu no local.

Reportagem de Demontier Tenório/Agência Miséria

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