Prefeito de Juazeiro de Norte tem perfil em rede social invadido por golpistas e passa a oferecer móveis e eletrodomésticos
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| Perfil de Glêdson Bezerra descreveu itens e estipulou valores acessíveis na rede social. — Foto: Instagram/Reprodução |
O perfil de Glêdson Bezerra no Instagram passou a anunciar itens para venda na madrugada deste sábado (23). Prefeitura afirmou tomar providências sobre o caso.
O prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra, foi vítima de criminosos no Instagram neste sábado (23). O perfil do gestor municipal no Instagram foi invadido por golpistas, que buscam negociar móveis e eletrodomésticos para venda.
As imagens, postadas nos stories da rede social nesta madrugada, atribuem a um suposto amigo do prefeito a venda de diversos itens. Entre os objetos, estão patinete elétrico, smart TV, micro-ondas, geladeira, sofá, conjunto de sala de jantar, video-game, entre outros, com preços abaixo dos encontrados no mercado.
Comunicado divulgado pela prefeitura de Juazeiro do Norte neste sábado (23) informou sobre o caso e pediu atenção aos usuários da rede. "O prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra, comunica que teve o seu perfil rackeado por golpistas, que tentam negocias móveis a preços acessíveis em seu nome".
"Glêdson pede aos seus seguidores e amigos que ajudem a alertar outras pessoas para evitar que alguém caia nesse golpe. Ao mesmo tempo, informa que todas as providências cabíveis estão sendo adotadas junto aos órgãos competentes", completou o alerta.
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| Comunicado sobre golpe virtual foi divulgado na manhã deste sábado (23). — Foto: Instagram/Reprodução |
O golpe
Perfis no Instagram viraram alvos de criminosos com o mesmo tipo de golpe: eles fazem stories fingindo ser dono da conta avisando que um parente ou amigo está em mudança e, por isso, pôs itens como eletrodomésticos ou eletrônicos à venda a preços baixos para agilizar o processo
Após interessados entrarem em contato, os golpistas enviam uma chave Pix e pedem o comprovante da transferência, bloqueando ou deixando de responder às vítimas em seguida.
O g1 questionou a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) acerca de investigações sobre o caso, mas não recebeu retorno até a última atualização desta matéria.
