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MPCE celebra acordo para criação de abrigo em Juazeiro para mulheres vítimas de violência doméstica

MPCE celebra acordo para criação de abrigo em Juazeiro para mulheres vítimas de violência doméstica

Foto: Reprodução

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), através da 12ª Promotoria de Justiça de Juazeiro do Norte, celebrou hoje (08/02) Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para a criação de Casa Abrigo destinada a mulheres vítimas de violência doméstica. O compromisso foi firmado com gestores dos municípios de Juazeiro, Barbalha e Crato. A instituição deve ter implementadas políticas de abrigamento integradas nas áreas da saúde, educação, assistência social, habitação, trabalho, direitos humanos e justiça. A articulação será feita junto à segurança pública, no sentido de assegurar proteção, bem-estar físico, psicológico e social da mulher em situação de violência e de seus dependentes abrigados. 

O documento fixa que a Casa Abrigo será criada em Juazeiro do Norte e acolherá mulheres em situação de violência doméstica e familiar, bem como seus dependentes menores. O município de Juazeiro do Norte ainda firmará convênio com os municípios de Crato e Barbalha, até o dia 30 de setembro, disponibilizando vagas específicas para vítimas oriundas das duas cidades e fixando a divisão equânime de gastos entre as três administrações municipais. O prazo para criação do abrigo é até 30 de outubro de 2021, mas até o dia 30 de agosto, o município de Juazeiro deverá apresentar ao MP cópia da lei de criação do serviço de acolhimento. Em caso de descumprimento das normas, fica estabelecida multa diária de R$ 10 mil aos três municípios que venham a descumprir injustificadamente os termos do acordo firmado com o MP. 

Pelo MPCE, o TAC foi celebrado através do promotor de Justiça Leonardo Marinho de Carvalho Chaves, da 12ª Promotoria de Juazeiro do Norte, especializada no combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Por parte dos municípios, firmaram o acordo o prefeito Juazeiro, Gledson Lima Bezerra, os procuradores dos municípios do Crato, Renan Lobo, de Barbalha, Ícaro Davi Tavares Monteiro, e de Juazeiro, Walberton Carneiro Gomes, além das secretárias municipais de Assistência Social e Trabalho Zulneide Rodrigues Parente (Juazeiro), Ticiana Ferreira Cândido França (Crato) e Catiane Landim da Silva (Barbalha). 

A Casa Abrigo tem caráter sigiloso e temporário e visa a proteção da mulher e seus dependentes menores, em cenário de violência doméstica. A metodologia de funcionamento do espaço deve seguir questões de gênero, autogestão, interdisciplinaridade e constituição de redes, inclusive de trabalho. O TAC define também que o imóvel deve ser em área residencial, sem identificação e com pelo menos 10m² de área por pessoa acolhida, com espaços que garantam a privacidade de cada mulher, mas que também propiciem momento de convivência coletiva, inclusive para as crianças. 

A acessibilidade, infraestrutura de transporte, atendimento em saúde, de comunicação e de administração também devem compor o equipamento. As equipes de trabalho serão de responsabilidade do município de Juazeiro do Norte, incluindo coordenador, psicólogo, assistente social, educador para as crianças, entre outros profissionais de apoio técnico e operacional. O transporte para visitas também ficará a cargo da administração municipal de Juazeiro. O serviço acolherá no mínimo 15 mulheres e 15 dependentes, estes com idade entre 0 e 17 anos.  

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