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Paciente com Covid-19 tem alta após ficar nove dias internado em Fortaleza: 'pensamento positivo'

Paciente com Covid-19 tem alta após ficar nove dias internado em Fortaleza: 'pensamento positivo'

De acordo com a filha do paciente, ele mantém hábitos saudáveis e não apresenta comorbidades; "A força do pensamento é muito importante nesse momento", disse o empresário.
Um empresário diagnosticado com Covid-19 em Fortaleza recebeu alta, na quarta-feira (8), após ficar internado durante nove dias em um hospital particular da capital e saiu sob aplausos, se referindo à equipe médica como "anjos".

O empresário faz um alerta sobre o perigo real que o novo coronavírus representou para ele e pode vir a ser para aqueles que ainda não cumprem o isolamento social. “Pras pessoas que ainda não pegaram, fiquem em casa, respeitem a doença, ela é agressiva, bate forte demais. Se cuidem, deem a devida importância para a doença. Aos que estão enfermos, mantenham o pensamento positivo. A força do pensamento é muito importante nesse momento de isolamento e de profunda franqueza que a doença te coloca. Tenham fé”, recomenda.

A filha dele, a estudante Sabrina Sant'anna, ressalta que Geovanni ainda "não está 100%" de saúde e perdeu peso muito rápido: cerca de 10 quilos, ao longo dos 19 dias em que lutou contra a doença. .

Sem doenças pré-existentes
O fato do pai ter sido diagnosticado com o novo coronavírus, diz a filha Sabrina Sant'anna, surpreendeu toda a família. Especialmente porque ele não é obeso ou possui doenças como diabetes ou hipertensão, fatores que poderiam colocá-lo no chamado grupo de risco da Covid-19.
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"Meu pai não tem nenhuma doença de base, nenhuma comorbidade e costuma se exercitar. Ele anda, nada, come bem, então saber que ele pegou coronavírus foi algo que pegou a gente de surpresa".

Empresário foi a três hospitais
Antes de ser internado, ele chegou a passar por três hospitais que não aceitaram interná-lo ou mesmo fazer o exame, diz a filha. "Quando ele ficou doente ele sentia muita febre e ela foi aumentando. Sentiu dor de cabeça, fraqueza grande, dor no corpo, foi um momento muito difícil", desabafa a estudante. "Chegamos a levar ele a três hospitais, mas nenhum queria internar ou fazer teste porque ele não tinha comorbidade. E até então ele não tinha tido uma falta de ar preocupante. Mas era muito cansaço físico, tanto que ele entrou no hospital de cadeira de rodas".

  • INFOGRÁFICO: Nº DE CASOS CONFIRMADOS


Ao dar entrada na unidade de saúde particular, no último dia 31 de março, médicos constataram que Geovanni estava com o nível de oxigenação do sangue baixo, mas ainda assim não foi preciso entubá-lo. O diagnóstico da doença, porém, já havia sido apontado anteriormente, após uma tomografia do pulmão indicar uma pneumonia viral.

"No segundo hospital que passamos ele já foi diagnosticado com a Covid e com essas características. Já tinham dito antes pra gente que era coronavírus". Como forma de prevenção, Sabrina e a mãe - com quem o paciente teve mais contato antes de ser internado - ficaram em casa, cumprindo quarentena.

Antes de receber a alta, os médicos recomendaram que o empresário se mantenha em repouso até a próxima segunda-feira (13), quando poderá retomar suas atividades normais gradativamente. O único medicamento receitado foi um xarope, caso venha a apresentar tosse.

Alta sob aplausos
O paciente deixou a unidade de saúde nove dias após a internação emocionado, pois nem ele não acreditava que um dia poderia testar positivo para a doença. "Meu pai saiu de lá um dia depois do meu aniversário. Então, foi um presente mesmo pra mim ter meu pai de volta. A gente ligava pra ele e via o quanto ele estava abalado. Ele jamais achou que ia pegar essa doença".

Um vídeo mostra o momento exato em que Geovanni sai do hospital, ainda em uma cadeira de rodas, sob aplausos da equipe médica. Em retribuição, chama a todos os profissionais de "anjos". "É impressionante como aquelas pessoas estão expostas e gostam do que fazem, não é pra todo mundo", reconhece Sabrina. ( veja vídeo acima)

Durante todo o período de internação, o empresário Geovanni Maranhão, de 54 anos, foi medicado com diversos fármacos, incluindo a hidroxicloroquina. O uso do medicamento, porém, foi suspenso desde que voltou para casa, onde agora conclui o processo de recuperação. O ministro da Saúde Henrique Mandetta declarou em coletiva nesta semana que o uso desse medicamento só deve ser feito em pacientes hospitalizados e por decisão do médico.

De acordo com a jovem, a recuperação do seu pai foi "muito lenta" e começou a ser percebida somente dois dias antes do mesmo receber alta, no dia 8 de abril. "Foi só no dia 6 de abril que ele começou a falar mais e o semblante dele mudou", diz Sabrina.


Com Informações do G1 CE

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