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Governo muda regras e setor prevê geladeiras a partir de R$ 5 mil

Governo muda regras e setor prevê geladeiras a partir de R$ 5 mil

Foto: Arquivo/Jornal Estadão

Governo defende que ação deve melhorar 17% eficiência energética dos produtos. Mudanças ocorrem no momento em que classes C, D e E já apresentam queda de consumo desde a pandemia, diz Eletros

O preço mínimo das geladeiras comercializadas no Brasil pode chegar a R$ 5 mil a partir de mudança promovida pelo Governo Federal. A previsão é da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), entidade que representa as maiores empresas do setor.

(Veja abaixo as mudanças e as metas previstas para as geladeiras no Brasil)

Esse movimento no mercado ocorre após mudanças nas regras de eficiência energética dos produtos. A ideia do Ministério de Minas e Energia (MME), por meio do Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética, é melhorar em 17% o nível de eficiência dos produtos.

A Resolução nº 2, de 23 de novembro de 2023, do Programa de Metas para Refrigeradores e Congeladores, prevê duas etapas de implementação para a nova meta. O primeiro momento inicia em 2024, com previsão de consumo padrão de energia em 85,5%, com término em 2025.

Segundo avaliação da Eletros, as mudanças promovidas pelo MME devem contribuir para a elitização das opções de refrigeradores. Os novos índices de eficiência eliminarão cerca de 83% dos refrigeradores atualmente vendidos no Brasil.

A partir de agora, a comercialização predominante será de produtos considerados de alto padrão, custando em média de 4 a 6 vezes o salário mínimo nacional.

Outro ponto criticado é que a nova norma se soma a outra de conteúdo similar do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), já em vigor desde 2021.

O Programa Brasileiro de Etiquetagem para refrigeradores tem metas de eficiência energética a serem cumpridas em dez anos. A partir de sua implementação em julho de 2021, os novos produtos devem ser até 30% mais econômicos na primeira fase e até 61% na última, a partir de 2030.

*Reportagem Samuel Pimentel/O Povo Online

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