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Antes de ser suspenso, seguro DPVAT beneficiava 20 mil vítimas de acidentes por ano no CE

Antes de ser suspenso, seguro DPVAT beneficiava 20 mil vítimas de acidentes por ano no CE

Legenda: Nos últimos três anos, Caixa pagou mais de R$200 milhões a beneficiários no Ceará - Foto:  Carla Cleto / Ascom Sesau

Indenizações só serão pagas para acidentes ocorridos até o dia 14 de novembro deste ano.

A Caixa Econômica Federal (CEF), atual responsável por gerir o fundo do seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT), anunciou nesta semana que o pagamento de novas indenizações está suspenso por falta de recursos. Só no Ceará, são pagas mais de 20 mil indenizações a vítimas de acidentes por ano.

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O banco informou que a suspensão vale para acidentes ocorridos a partir do dia 15 de novembro deste ano. Somente serão aceitos pedidos de indenização de sinistros ocorridos entre 1º de janeiro de 2021 e 14 de novembro de 2023, já que há um prazo de três anos para se fazer a solicitação do benefício.

O DPVAT foi extinto em 2020, no governo de Jair Bolsonaro; no último ano da cobrança, os motoristas pagavam apenas R$5,23 pelo seguro. A Caixa assumiu os pagamentos após a Seguradora Líder sair da operação, e passou a gerir um fundo bilionário com os valores remanescentes.

Desde janeiro de 2021 até setembro de 2023, conforme balanço solicitado pelo Diário do Nordeste, a Caixa recepcionou e pagou mais de 55,4 mil solicitações referentes a acidentes de trânsito ocorridos no Ceará, totalizando mais de R$215,7 milhões pagos a 48,5 mil vítimas e/ou herdeiros legais.

Gráfico/Agência Diário

O primeiro ano da operação contabilizou apenas 5 mil solicitações. Aquele ainda era um grave período da pandemia de Covid-19, inclusive com a adoção do lockdown no Estado e a redução de circulação de veículos nas vias. Porém, em 2022, com a liberação de serviços, as requisições voltaram aos patamares pré-pandemia. 

Os valores de indenização estão fixados em até R$13.500 para as indenizações por morte e invalidez permanente, e de até R$2.700 para reembolso de Despesa de Assistência Médica e Suplementares.

O prazo para solicitação da indenização é de até 3 anos e deve considerar:

  • a data do óbito, quando cobertura por morte;
  • a data do acidente, quando reembolso de despesas médicas e suplementares;
  • a ciência inequívoca da invalidez permanente, quando da cobertura de invalidez permanente, total ou parcial.

O QUE FAZER EM ACIDENTES APÓS 14 DE NOVEMBRO? 

Caso o acidente do pedido de indenização tenha ocorrido depois do dia 14 de novembro, explica a Caixa, a solicitação só será possível “a partir da recomposição dos recursos financeiros do Fundo utilizado para esse fim”. Portanto, é necessário aguardar a conclusão do Processo Legislativo. 

Gráfico/Agência Diário

“Caso aprovado, o Projeto de Lei Complementar viabilizará a continuidade da política pública, além de prever a recomposição de eventual déficit financeiro para o exercício de 2023”, completa a Caixa.

*Reportagem de Nícolas Paulino/Agência Diário do Nordeste/SVM

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