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Compra da Enel Ceará: quanto o ativo pode impactar para interessadas Equatorial e CPFL

Compra da Enel Ceará: quanto o ativo pode impactar para interessadas Equatorial e CPFL

(foto: Thais Mesquita)

Um relatório contendo análise de especialistas do Bradesco BBI (banco de investimentos) apontou os possíveis impactos para a Equatorial (EQTL3) e a CPFL (CPFLE3) envolvendo a compra da Enel Ceará, listada na B3 como Coelce (COELE5).

Segundo os analistas, o prazo para apresentação das ofertas vinculantes se encerrou na semana passada. Apenas as duas companhias mostraram o interesse. A informação é do InfoMoney.

Antes de iniciar a análise, é importante entender a sigla EV/RAB. EV significa enterprise value, ou valor de mercado + dívida líquida; RAB é base de ativos regulatórios.

O EV/RAB estimado pelo Bradesco é de 1,3 vez, implicando um valor patrimonial de R$ 6 bilhões – e EV de R$ 10, 8 bilhões.

Cenário com a Equatorial

Se a Equatorial adquirir a Enel Ceará a um múltiplo de 1,2 vez a 1,3 vez o EV/RAB. Os investidores considerariam a ação positiva por conta das sinergias regionais. Contudo, a alta alavancagem seria um problema para resolver. Uma oferta de ações, afirmam os especialistas, entraria nos planos da Equatorial.

Situação da Enel Ceará, antiga Coelce, na B3. Reprodução: Google

Cenário com a CPFL

Em se tratando do quadro com a CPFL, pelo mesmo valor, a reação do mercado pode ser de neutralidade ou negativa. Isso ocorreria à confirmação de que o dividendo retido referente a 2022, totalizando R$ 2,5 bilhões, não seria pago. Se a CPFL não realizar o movimento de compra, o dividendo poderá ser pago, implicando em um rendimento adicional de 6% sobre o rendimento de dividendo do ano fiscal de 2023.

O BBBI mantém estimativas, recomendação e preços-alvo inalterados para EQTL3 e CPFE3.

*Conteúdo da Equipe Focus

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