Correios e outras nove estatais são retirados de programas de privatização pelo Governo; veja lista
Legenda: Empresas públicas foram incluídas nas iniciativas pelo antigo Governo, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) - © Marcelo Camargo/Agência Brasil |
Empreendimentos públicos integravam o Programa Nacional de Desestatização (PND) e o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).
Os Correios e outras estatais foram retirados, nessa quinta-feira (6), dos programas voltados para privatizações pelo Governo Federal. A medida foi divulgada em uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
Ao todo, sete empresas públicas foram excluídas do Programa Nacional de Desestatização (PND) e três do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Saiba quais são elas:
PND
- Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT);
- Empresa Brasil de Comunicação (EBC);
- Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev);
- Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep);
- Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro);
- Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias S.A. (ABGF);
- Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada S.A. (Ceitec).
PPI
- Armazéns e imóveis de domínio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab);
- Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. - Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA);
- Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebras).
As estatais foram incluídas nas iniciativas pelo antigo Governo, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As informações são do portal G1.
Ao assumir o terceiro mandato, em 1º de janeiro deste ano, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um despacho determinado a revogação dos processos de privatização de oito empresas públicas, incluindo os Correios e a Petrobras.
Nessa quarta-feira (5), o Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos recomendou a exclusão dos Correios e da Telebras do PND.
Ao G1, o Ministério das Comunicações detalhou que o Governo pretende "reforçar o papel destas empresas na oferta de cidadania e ampliar ainda mais os investimentos".
Conteúdo da Agência Diário do Nordeste/SVM