BNDES anuncia fundo de R$ 100 milhões de olho em pequenos provedores de internet.
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| Imagem: iStock/Getty Images |
O BNDES anuncia hoje a estruturação de um fundo de R$ 100 milhões em capital para apoiar pequenos provedores de internet. O fundo vai contar com o aporte de R$ 80 milhões do banco de fomento em recursos do Funttel (Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações). O restante virá da DPR Telecomunicações, empresa que desenvolve soluções para provedores de internet banda larga de fibra óptica.
Estima-se que cerca de 500 prestadoras de pequeno porte de serviços de telecomunicações tenham acesso aos recursos com taxas e prazos competitivos. Segundo o BNDES, a taxa de juros será a TR (taxa referencial)+ 9,9% ao ano.
O objetivo é permitir a inclusão digital e o fortalecimento da indústria nacional, a partir da modernização da rede de banda larga já existente, e também sua expansão, sobretudo em regiões de menor densidade de banda larga, como Norte e Nordeste.
—O BNDES encontra mais um caminho para que o crédito chegue com condições atraentes para as pequenas empresas que compõem a cadeia de fornecimento da indústria brasileira — comentou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Luis Carlos Vicente, fundador e CEO da DPR, diz que o fundo vai permitir vender produtos em condições de juros e prazos mais favoráveis para os clientes. Com sede em Sorocaba, a empresa atua há 28 anos oferecendo soluções para a construção de redes de banda larga (fibra ótica).
O Funttel, criado em 2000, tem como meta estimular a inovação tecnológica e promover acesso a crédito a pequenas e médias empresas brasileiras de modo a ampliar a competitividade da indústria nacional de telecomunicações. Desde 2018, BNDES e Funttel já celebraram quatro contratos que totalizam R$ 634 milhões em recursos reembolsáveis do Fundo.
O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, disse que a constituição do fundo “amplia e facilita a concessão de crédito para a aquisição de equipamentos de telecomunicações por provedores de banda larga”.A ideia, diz ele, é gerar empregos e possibilitar a expansão da conectividade para a população.
*-Reportagem de Bruno Rosa/O Globo
