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Fim do Auxílio Brasil: como fica quem pegou o empréstimo consignado?

Fim do Auxílio Brasil: como fica quem pegou o empréstimo consignado?

Foto: Reprodução/Arquivo

Após voltar a se chamar Bolsa Família em março, o Auxílio Brasil gerou dúvidas sobre os empréstimos. Confira o que vai mudar a partir de agora!

Após o último repasse realizado no mês de fevereiro, o Auxílio Brasil volta a se chamar Bolsa Família e os pagamentos para o mês de março já serão realizados conforme novas regras divulgadas pelo Governo Federal. Contudo, a nova alteração no nome não muda os empréstimos consignados realizados através do benefício social.

Ou seja, quem está pagando uma das parcelas do consignado feito como Auxílio Brasil, continuará com o desconto dentro do Bolsa Família. Além disso, não há qualquer indicativo da Caixa Econômica Federal perdoar a dívida, uma vez que o benefício permanece com o pagamento regular.

Dívidas devem pagas e o governo criou programa para auxiliar na quitação

Mesmo que se tenha especulado sobre o Governo Federal assumir o débito dos créditos consignados, o Ministro da Economia Fernando Haddad já indicou a impossibilidade da União em assumir as dívidas. Por isso, quem adquiriu empréstimos no Auxílio Brasil continuam pagando o débito via Bolsa Família.

Entretanto, foi divulgado no mês passado o lançamento do programa Desenrola Brasil, em parceria com a Caixa Econômica Federal, para auxiliar na renegociação de débitos de mais de 50 milhões de brasileiros com o nome sujo. Na prática, o Desenrola também irá valer para quem participa do antigo Auxílio Brasil, agora Bolsa Família.

Contudo, o programa está atrasado, já que deveria ter iniciado em janeiro e ainda não aconteceu. Logo, segue sem data para quem precisa quitar débitos diversos.

Crédito consignado fica menos atrativo para beneficiários do Bolsa Família e bancos

Após informar o interesse em extinguir a modalidade de empréstimo consignado no Bolsa Família, o governo anunciou em 9 de fevereiro algumas mudanças na contratação do crédito. Na prática, a parcela máxima para o credor passa a ser de 5% do valor do benefício, ou seja, R$ 30.

Além disso, o valor máximo passou a ser pouco atrativo, chegando a R$ 300. Anteriormente, era possível usar até 40% do total do valor do benefício, que podia chegar a descontos de 24 parcelas de R$ 160. Os juros também caíram, de 3,45% para no máximo 2,5%.

Com isso, a proposta do crédito consignado se tornou pouco interessante para os bancos, que já reduziram o acesso dos beneficiários à linha de crédito. Segundo a presidente da Caixa, Rita Serrano, “com as novas regras, a operação não se paga. Esse produto teve um cunho eleitoral, a Caixa foi o banco que mais ofertou crédito, com R$ 7,6 bilhões.” Por isso, Rita defende o fim do consignado nesta modalidade, por acreditar que não se pode ofertar crédito em um auxílio para uma pessoa se alimentar.

*Reportagem de Wendell Soares/Seu Crédito Digital

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