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Com energia solar, família reduz conta de luz de R$ 500 para R$ 100; veja vantagens

Com energia solar, família reduz conta de luz de R$ 500 para R$ 100; veja vantagens

Legenda: Segundo especialista, é preciso empenhar, em média, R$ 16,5 mil a R$ 17,5 mil para ter o sistema de produção de energia solar - Foto: Solarata Energia Solar - @solarata.energiasolar

Especialistas apontam que, mesmo com a taxação do sol, investimento na geração distribuída continua sendo vantajoso para o consumidor.

O encarecimento da energia elétrica ao longo dos últimos dois anos e a possibilidade de contribuir com o meio ambiente a partir de uma geração limpa levaram o psicólogo Fábio Paz a apostar na energia solar.

Hoje, ele lembra orgulhoso da decisão que tomou, com o apoio da família, o que possibilita uma economia de R$ 400 na conta de luz - em termos percentuais, 80% a menos direcionado a essa despesa. 

Antes, a conta girava em torno de R$ 500. Em 2020, chegou a ser menos de R$ 50 e agora fica em torno de R$ 100.

Atualmente, o sistema que ele possui em seu telhado gera, por mês, cerca de 800kWh (varia dependendo do mês, se é mais chuvoso ou não), é composto por 15 placas e tem vida útil de 25 anos. A aquisição ocorreu em 2020, depois que Fábio viu que a empresa em que trabalha havia instalado as placas no negócio e estava tendo um bom retorno.

“Depois de um ano que a empresa em que eu trabalho colocou as placas, vimos que o saldo foi extremamente positivo. Então eu trouxe a ideia para minha esposa, para comprarmos as placas e produzirmos energia solar em casa”, detalha o psicólogo.

Ele e a família decidiram “abrir mão de alguns projetos” para pagar o sistema de geração solar à vista.

“A família se juntou para isso. A nossa economia foi muito significativa, principalmente nos primeiros meses. A empresa (responsável pela instalação) fez um cálculo de que o sistema ia se pagar em quatro anos, mas tendo em vista os aumentos sucessivos na conta de energia, imagino que até o fim deste ano vai se pagar”, diz Fábio.

TAXAÇÃO DO SOL

Se por um lado quem já possui o sistema operando comemora a economia, por outro, quem ainda pensa em apostar na geração fotovoltaica pode acabar ponderando a decisão em meio à redução escalonada de subsídios para essa geração. Desde o último dia 7 de janeiro, deixou de valer a isenção da tarifa de utilização do sistema de distribuição (Tusd) para a geração distribuída, a chamada taxação do sol.

Assim, pedidos de geração de energia solar feitos após o dia 7 ficaram de fora da isenção, que será gradativamente implementada até o ano de 2028. O fim da isenção inclusive gerou uma corrida em busca da instalação de sistemas fotovoltaicos em empresas e residências no fim do ano passado.

VANTAGENS

O diretor de geração distribuída do Sindicato das Indústrias de Energia e de Serviços do Setor Elétrico do Estado do Ceará (Sindienergia-CE), Hanter Pessoa, afirma que a energia solar continua sendo uma excelente oportunidade, mesmo após a cobrança da Tusd.

“Além do ganho financeiro da operação, que continua acima da média de diversos investimentos de risco disponíveis no mercado, o investimento em energia solar proporciona segurança, rentabilidade acima do mercado e sustentabilidade. A cobrança atual da Tusd não deverá prejudicar os novos usuários, mas é necessária uma maior atenção no cálculo de retorno do investimento”, pondera Pessoa.

Ele também frisa que, como a cobrança está ocorrendo de forma gradativa, quanto antes o usuário começar a gerar a própria energia, menos tempo com uma alíquota menor ele terá.

Daniel Queiroz, diretor técnico do Sindienergia-CE, destaca que a geração distribuída resguarda o consumidor das bandeiras tarifárias, acionadas em cenário de escassez hídrica.

“Nos últimos 14 anos, a média de aumento na conta de luz foi sempre superior a 8%. Há vários fatores que colocam a necessidade de gerar a própria energia, mas os principais são ecologia e economia”.

Na seara da economia com energia elétrica, Daniel destaca a previsibilidade no orçamento com a geração solar, o que é positivo para os consumidores residenciais, mas especialmente importante para o consumidor empresarial. “É um dinheiro que ao invés de ir para a concessionária de energia, vai para o caixa da empresa”.

“Imagina uma família que paga R$ 600 de energia por mês. Em um ano, ela gastou R$ 7,2 mil. Com a energia solar, ela pode economizar R$ 5 mil por ano. É um dinheiro que fica no orçamento da família para a compra de material escolar, para uma outra conta. É um décimo terceiro salário que entra”, reforça Daniel Queiroz.

CONFORTO PARA A FAMÍLIA

Para a família de Fábio, o dinheiro que sobra da conta de energia serviu para se capitalizar após o investimento nos painéis fotovoltaicos, mas também permite um conforto maior dentro de casa.

“A gente passa a ter mais liberdade para usar o ar condicionado, o forno elétrico, então consegue usar a energia elétrica um pouco mais despreocupado”, diz o psicólogo.

INVESTIMENTO

Adquirir um sistema fotovoltaico à vista não é uma possibilidade para muitos cearenses. Na esteira dessa realidade, cada vez mais estão sendo disponibilizadas linhas de crédito voltadas para financiar a produção de energia solar. Além disso, Hunter Pessoa explica que as empresas têm buscado facilitar esses pagamentos com cartão e boleto.

O valor do investimento varia de acordo com alguns fatores, como a quantidade de placas e a categoria de cliente (se é residencial, se empresa).

De acordo com Hunter, é preciso empenhar, em média, R$ 16,5 mil a R$ 17,5 mil para ter o sistema de produção de energia solar. “O retorno estimado para um investimento desse porte varia de quatro anos a quatro anos e meio, de acordo com as características de cada cliente”.

*Conteúdo da Agência Diário do Nordeste/SVM


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