Bill Gates compra participação na Heineken por US$ 902 milhões
 |
| Foto: Reprodução |
Fundador da Microsoft adquiriu as ações da mexicana Femsa, que está se desfazendo dos papéis da maior cervejaria do mundo.
Bill Gates adquiriu as ações da mexicana Femsa, que está se desfazendo de sua participação na cervejariaBill Gates adquiriu as ações da mexicana Femsa, que está se desfazendo de sua participação na cervejaria Pixabay
Bill Gates, fundador da Microsoft, adquiriu uma participação minoritária de 3,8% na gigante holandesa de bebidas Heineken Holding NV, acionista controlador da segunda maior cervejaria do mundo, por cerca de US$ 902 milhões, de acordo com um documento Autoridade de Mercados Financeiros da Holanda (AFM).
Embora já tenha admitido não ser um ''grande bebedor de cerveja'', o bilionário americano comprou na semana passada 6,65 milhões de ações da Heineken Holding, individualmente, e outros 4,18 milhões de ações por meio da Bill & Melinda Gates Foundation Trust.
As ações estão avaliadas em € 848,2 milhões (US$ 902 milhões), de acordo com cálculos da Bloomberg no valor de fechamento do preço das ações em 17 de fevereiro.
Gates adquiriu as ações da Femsa, como é conhecida a engarrafadora mexicana da Coca-Cola e operadora de lojas de conveniência, que anunciou na semana passada planos de se desfazer de sua participação na Heineken após uma revisão estratégica.
A Heineken Holding controla 50% da Heineken NV, fabricante da cerveja homônima, bem como da Amstel, Moretti e Sol, entre outras.
Cervejas: Confira as cidades em que Ambev e Heineken não podem ter exclusividade com bares
A fundação Bill & Melinda Gates Foundation Trust também investiu na mercearia on-line holandesa Picnic BV e detém uma participação de 1,34% na produtora holandesa de fertilizantes OCI NV.
A fundação há muito tempo é uma potência no mundo sem fins lucrativos, empregando quase 1.800 pessoas e gastando quase US$ 80 bilhões desde 2000. A Heineken e a Fundação Bill & Melinda Gates não responderam imediatamente a um pedido de comentário.
*Reportagem de Bloomberg — Amsterdã/O Globo
