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Camilo Santana quer Izolda Cela na secretaria executiva do MEC

Camilo Santana quer Izolda Cela na secretaria executiva do MEC

Foto: Reprodução/Arquivo

Futuro ministro quer pessoa de confiança como número 2 da pasta, mas martelo ainda será batido

O futuro ministro da Educação, Camilo Santana, quer que a governadora do Ceará e sua aliada, Izolda Cela, seja secretária executiva do Ministério da Educação. Inicialmente, havia a possibilidade de que Izolda chefiasse a secretaria de Educação Básica (SEB), área onde tem experiência, mas a opção do ministro é de que Izolda seja a número 2 da pasta. Apesar do desejo do ministro, o martelo ainda não foi batido. A decisão sobre qual pasta será ocupada por Izolda só será tomada após conversa com a equipe de Lula e reunião do ministro com a governadora.

Camilo gostaria de repetir a dobradinha que fez com Izolda no governo do Ceará, quando ela foi sua vice por dois mandatos. Com isso, o petista teria uma pessoa de sua extrema confiança como substituta imediata à frente do MEC. Além disso, a ida de Izolda para a secretaria executiva também daria mais poder à governadora dentro do ministério, facilitando a implementação de políticas consideradas prioritárias.

Há a análise de que a educação básica tem ações transversais que ficam sob comando de outras áreas do MEC além da SEB. Nesse sentido, a presença de Izolda na secretaria executiva poderia fortalecer o foco da pasta nesta etapa. Outra missão da governadora seria colocar de pé a ampliação de escolas em tempo integral, o modelo é a menina dos olhos de Izolda. Na última sexta-feira, a governadora lançou em Sobral uma iniciativa que torna toda a rede pública da cidade em tempo integral.

Izolda era a mais cotada para assumir o MEC, mas sua indicação acabou não prosperando devido à necessidade de Lula de acomodar os interesses do PT. Havia a percepção de que não seria possível dar dois ministérios para representantes do Ceará e que se fosse preciso escolher, a vaga deveria ficar com Camilo Santana, o que acabou acontecendo. Além da necessidade de Lula de acomodar aliados, o fato de a governadora ser próxima da Fundação Lemann gerou resistência de membros do PT ao seu nome.

Na semana passada, Lula oficializou o nome de Camilo Santana ao posto. No mesmo dia, o futuro ministro afirmou que focaria a atuação na alfabetização na idade certa e na expansão do tempo integral. Antes da definição, Camilo e Izolda se reuniram com o presidente eleito Lula em Brasília. Na ocasião, ficou definido que Camilo seria o titular do MEC, mas Izolda seria uma das integrantes da equipe do ministro. Inicialmente, foi ventilada a possibilidade de que a governadora ocupasse a SEB, já que um dos principais ativos de Izolda durante sua vida pública foi o trabalho desempenhado na educação básica do Ceará, que acumula bons índices sobretudo na etapa de alfabetização.

Conteúdo da Agência O Globo

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