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PF combate associação criminosa que lavava dinheiro decorrente do contrabando de cigarros em Juazeiro do Norte

PF combate associação criminosa que lavava dinheiro decorrente do contrabando de cigarros em Juazeiro do Norte


Foto: Reprodução/PF

Grupo teria movimentado mais de R$ 100 milhões, parte destinada a doleiros investigados em outras operações da Polícia Federal

Natal/RN – A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (21/10) a Operação Pomelo, destinada a apurar lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica decorrente do contrabando de cigarros.

Cerca de 60 policiais federais estão cumprindo 12 mandados de busca e apreensão nos municípios de Natal/RN,  Juazeiro do Norte/CE, Anápolis/GO, Brasília/DF, Salvador/BA e Boa Vista/RR, além de um mandado de prisão preventiva e cautelares de sequestro de bens, ordens expedidas pela 2ª Vara Federal – Seção Judiciária do Rio Grande do Norte.

A operação teve início com a instauração de inquérito policial no ano de 2018, a partir da identificação de operações atípicas, pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), realizadas por pessoas com residência em Natal, RN.

Com a investigação policial, que contou com a participação da Receita Federal, comprovou-se a existência de um grupo liderado por um foragido da Justiça do estado do Ceará, que adotou identidade falsa no Rio Grande do Norte e seguiu com sua vida dedicada ao crime, especialmente atos de contrabando de cigarro do Paraguai para o restante do país.

Na capital potiguar, identificou-se um grupo que prestava apoio logístico para as ações criminosas, realizando pagamentos a fornecedores de cigarros, comprando caminhões e reboques utilizados para o transporte da mercadoria ilícita, contratando motoristas etc.

Por meio das contas bancárias dos investigados, o grupo movimentou mais de R$ 100 mi, parte do qual destinado a doleiros investigados em outras operações da Polícia Federal como, por exemplo, Chorume, Shawarma e Hora da Ceifa.

Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, por lavagem de dinheiro, contrabando, organização criminosa e falsidade e, se condenados, poderão cumprir penas superiores a 9 anos de reclusão.

Sobre o nome da operação, o fruto pomelo, cítrico como a laranja, é igualmente uma referência ao uso de terceiros para realizar atividades criminosas.

  • Não haverá entrevista coletiva.

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