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Anvisa divulga lista de empresas envolvidas na venda de petiscos contaminados.

Anvisa divulga lista de empresas envolvidas na venda de petiscos contaminados.

Propilenoglicol com suspeita de contaminação foi usado na fabricação de petiscos para cães — Foto: TV Globo

Agência publicou uma resolução que proíbe a distribuição, a comercialização e o uso e determina o recolhimento de propilenoglicol que contenha números de lotes com os códigos 5053C22 e 4055C21.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta quinta-feira (29), uma resolução que proíbe a distribuição, a comercialização e o uso e determina o recolhimento de propilenoglicol que contenha números de lotes com os códigos 5053C22 e 4055C21 (acrescido ou não de letras iniciais complementares) e dos produtos fabricados a partir deles.

Investigações da Anvisa, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e de órgãos estaduais e municipais identificaram uma rede de distribuição e venda de lotes de propilenoglicol com indícios de contaminação por etilenoglicol. A contaminação teria causado mortes e internações de cães em vários estados do país.

Segundo a Anvisa, as empresas compram os produtos químicos, retiram o rótulo original e colocam novas informações de rotulagem com dados próprios, o que tem dificultado a rastreabilidade dos itens.

Empresas e pessoas físicas que tenham adquirido propilenoglicol com lote que apresentem os códigos 5035C22 e 4055C21 não devem comercializá-los, nem utilizá-los em qualquer atividade ou produto sujeito à vigilância sanitária.

A Anvisa também publicou uma lista das empresas envolvidas na distribuição e venda do propilenoglicol com indícios de contaminação já identificadas. Até o momento, são seis:

  • A&D Química Comércio Eireli

Lotes presentes no rótulo: AD 4055 C21 e AD 5035 C22

  • Tecno Clean Industrial Ltda

Lotes presentes no rótulo: AD 4055 C21 e AD 5035 C22

  • Atias Mihael Comércio de Produtos Químicos Ltda

Lotes presentes no rótulo: Lote ATIAS 98088/220, 98489/200, 98588/220, 99578/220, 99867/220, 99991/220, 100196/220, 100310/220 e 100353/220; lote presente no rótulo AD 5035 C22

  • Limpamax Comércio Atacadista de Produtos de Higiene e Limpeza Ltda

Lote do fornecedor AD5035C22

  • EJTX Comércio e Produtos Alimentícios e Máquinas e Equipamentos Industriais Ltda (nome fantasia Pantec Tecnologia para Alimentos)

Lote: AD5035C22

  • Bella Donna Produtos Naturais Ltda

Lotes do fabricante: AD 5035 C22 e AD 4055 C21

O g1 Minas entrou em contato com as seis empresas e aguarda retorno.

Entenda

O propilenoglicol é um aditivo alimentar autorizado pela Anvisa para uso em 21 categorias de alimentos para consumo humano, com quatro funções: umectante, agente carreador, estabilizante e glaceante.

O que está sendo investigado e pode ter levado a intoxicações e mortes de cães é a contaminação do aditivo alimentar por etilenoglicol, substância altamente tóxica.

Até o momento, essa contaminação foi confirmada em dois lotes específicos de propilenoglicol, vendidos pela Tecno Clean, AD5035C22 e AD4055C21, que foram utilizados na fabricação de petiscos para alimentação animal.

No dia 12 de setembro, a Anvisa já havia determinado o recolhimento desses dois lotes.

No dia 20, a Agência publicou um alerta destinado a todas as empresas envolvidas na cadeia produtiva de alimentos para consumo humano que utilizam o propilenoglicol, em especial as que tiveram relação com os dois lotes do produto da Tecno Clean.

No dia 22, a Anvisa determinou o recolhimento de massas alimentícias da empresa Keishi (Bbbr Indústria e Comércio de Macarrão Ltda.) que usaram o propilenoglicol da Tecno Clean.

Em todo o país, passa de 100 o número de mortes e internações de cães intoxicados após a ingestão de petiscos com suspeita de contaminação.

Por Rafaela Mansur, g1 Minas — Belo Horizonte

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