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Trio que matou homem a pedradas em Barro e jogou num açude é preso pela Polícia Civil

Trio que matou homem a pedradas em Barro e jogou num açude é preso pela Polícia Civil

Francisco Alci, “Diana” e Tarcísio são acusados de cruel homicídio em Barro (Foto: Reprodução)

Policiais civis prenderam três homens acusados de um homicídio com requintes de crueldade no município de Barro na região do Cariri.

Policiais civis prenderam três homens acusados de um homicídio com requintes de crueldade no município de Barro na região do Cariri. O crime aconteceu no dia 31 de dezembro de 2011 e teve como vítima Pio Amâncio Neto então com 43 anos. De acordo com as investigações, o trio indiciado é João Tarcísio Valério Leite, de 57, Francisco Alci de Moura, de 56, e Francisco de Assis dos Santos, de 32 anos, conhecido por “Diana”. Eles estavam foragidos há 11 anos e os paradeiros descobertos pelos policiais.

A operação começou no último domingo (05) quando Tarcísio foi preso por uma equipe da Delegacia Regional de Brejo Santo refugiado no Distrito de Palestina na zona rural de Mauriti. Inclusive, vinha escapando dos investigadores da Delegacia municipal de Aurora/Barro sempre mudando de endereço. Tarcísio já é condenado pelo Tribunal do Júri pelo homicídio praticado. A partir da prisão dele, foi possível chegar aos outros dois os quais, também, vinham fugindo dos policiais.

Alci e “Diana” estavam refugiados no Sítio Carvalho na zona rural de Alto Santo (CE), cujos policiais civis daquela cidade efetuaram as prisões. A instrução criminal contra esses dois estava suspensa e, agora, vai ser retomada pela Comarca de Barro. Da mesma forma que Tarcísio, vão ser submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri. A vítima residia no Jardim São Francisco em Barro e o crime causou grande repercussão no Cariri.

O Trio convidou Pio Amâncio para uma bebedeira e banho num açude que fica às margens da BR-116 na saída de Barro em direção a Milagres. Quando a vítima quis retornar para casa, não houve concordância dos colegas de farra, gerando uma série de agressões a socos e pontapés evoluindo para pauladas e pedradas ocasionando a morte do servente de pedreiro. Logo depois, tiveram a ideia de ocultar o corpo do homem jogando dentro do açude.

Mais que isso, os acusados recolheram as vestes e documentos da vítima e deixaram na sua residência sob a premissa que tinha morrido afogado. No dia seguinte, a mãe da vítima se juntou com outros familiares e foram ao reservatório se deparando com o corpo boiando nas águas. Só que o exame cadavérico feito na Pefoce de Juazeiro descobriu vários hematomas e traumatismos, concluindo por um homicídio por espancamentos.

Em conversa com a reportagem do Site Miséria, o Delegado de Polícia Civil de Aurora e Barro, Paulo Hernesto Pereira Tavares, considerou as prisões importantes no sentido de coroar as investigações em torno do crime e descoberta dos refúgios dos acusados. Ele aproveitou para lembrar o número da delegacia (3543.1832) e do WhatsApp (98101.2001) no sentido de acolher denúncias sobre crimes em Barro e Aurora mediante garantia do sigilo quanto à fonte informadora.

Reportagem de Demontier Tenório/Agência Miséria

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