Após Justiça negar retirada de tornozeleira eletrônica, dono da Itapemirim diz: “Humilhante”
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O monitoramento por meio de tornozeleira eletrônica foi determinado pela juíza Luciana Menezes Scorza, que também ordenou o afastamento de Piva do comando do grupo Itapemirim e a retenção do seu passaporte.
O dono da Itapemirim, Sidnei Piva de Jesus, teve seu pedido de retirada da tornozeleira eletrônica negado pela Tribunal de Justiça de São Paulo.
Piva é investigado pelo Ministério Público em razão da suspeita de que desviou recursos da Itapemirim, empresa em recuperação judicial, para lançar a Ita Transportes Aéreos. A operação teria prejudicado os credores da empresa.
O monitoramento por meio de tornozeleira eletrônica foi determinado pela juíza Luciana Menezes Scorza, que também ordenou o afastamento de Piva do comando do grupo Itapemirim e a retenção do seu passaporte.
“Há indício de crimes falimentares, estelionatos, lavagem de dinheiro e possível organização criminosa”, afirmou a juíza na decisão. “Os valores desviados são milionários”, disse, citando a quantia de cerca de R$ 30 milhões.
A defesa do empresário entrou com recurso no Tribunal de Justiça argumentando que a tornozeleira eletrônica é uma medida “extremamente humilhante e desnecessária”.
Com informações da Folha de S. Paulo/Equipe Focus