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“Damiãozinho” envolvido nas mortes de Amarílio e Dedé no Juazeiro tem data do julgamento definida

“Damiãozinho” envolvido nas mortes de Amarílio e Dedé no Juazeiro tem data do julgamento definida

“Damiãozinho” foi preso em São Paulo no último dia 26 de abril. (Foto: Agência Miséria)

Damião Érico Cavalcante Nicolau, o "Damiãozinho" ou "Vela", deve sentar no banco dos réus em Juazeiro antes dessa data.

A 1ª Vara Criminal da Comarca de Juazeiro do Norte agendou para às 08h30min do dia 5 de maio do próximo ano o julgamento de Damião Érico Cavalcante Nicolau, de 35 anos, o “Damiãozinho” ou “Vela”. Nesta sexta-feira a polícia cumpriu mais um Mandado de Prisão Preventiva contra o mesmo que continua em São Paulo, onde foi preso no dia 26 de abril em Jaguariúna. O novo mandato está relacionado com o duplo homicídio contra o vereador Amarílio Pequeno e o também policial “Dedé da Civil”.

Os crimes com tiros de pistola aconteceram no dia 20 de setembro de 2011 na Praça do Giradouro e o julgamento será por conta deste caso. Entretanto, Damião deve sentar no banco dos réus em Juazeiro antes dessa data. É que a justiça antecipou para o próximo dia 2 de setembro o julgamento por tentativa de homicídio contra o policial civil, Francisco Lucas de Oliveira. O crime aconteceu no dia 10 de novembro de 2005 no bairro Santa Tereza quando tentava prender Damião por roubo de veículo.

A Sentença de Pronúncia contra o réu no caso do duplo homicídio deixa clara que as provas colhidas são suficientes para pronunciar o acusado considerado pela polícia como de “altíssima periculosidade”. De acordo com a sentença, a participação dele e de Ramon Gonçalves Vital se confirma pelos depoimentos de Paulo Victor Lopes Monteiro e as interceptações telefônicas que foram degravadas e estão nos autos do processo.

Num dos seus depoimentos, Paulo Victor diz que conheceu Damião através do seu primo “Léo Boca de Lata”, que foi assassinado no dia 22 de fevereiro de 2011 no bairro Santa Tereza. Falou ainda que, em agosto daquele ano, recebeu uma ligação de Damiao pedindo para conseguir uma pessoa com o objetivo de “pegar” um cara em Juazeiro quando chegaram até Jonatan Marcos de Oliveira, o “Thiago Pernambuco” através de “Magão” que, na época, também estava preso na penitenciária a exemplo de Damião.

Ainda de acordo com os autos do processo, tudo ficou acertado por R$ 10 mil e o compromisso de conseguirem um carro, uma pistola e a prévia definição do roteiro de fuga. Esta foi garantida por Ramom que aguardava Thiago numa moto após apontar o homem a ser morto na praça no caso Amarílio Pequeno. O pistoleiro matou Amarílio e, também Dedé” quando fugiu na garupa da moto pilotada por Ramom na direção da Colina do Horto.

O processo e a sentença de pronúncia destacam ainda que, no dia seguinte o dinheiro foi entregue a Paulo Victor por uma mulher que se fazia acompanhar de uma pessoa identificada por “Zé” quando chegaram num Fiat Pálio em frente ao Shopping. Depois, Paulo Victor repassou R$ 5 mil para Ramon e Thiago e ficou com os outros R$ 5 mil quando seguiu viagem no seu carro para Fortaleza.

Inclusive, nos autos existe uma conversa telefônica na qual Thiago reclama do valor de R$ 2 mil recebido e insinua que “os caras comeram um bagulho louco” e não saiu nada para sua pessoa. Já Paulo Victor reclama que não era para ter matado o outro (Dedé) e Thiago retruca afirmando que não ia esperar ele o agarrar. No dia 18 de março de 2014 Thiago foi condenado a 38 anos de prisão, enquanto Paulo terminou condenado à revelia a 60 anos de prisão estando na Penitenciária Federal de Porto Velho (RO).

Reportagem de Demontier Tenório/Agência Miséria

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