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Vereadora ré por envolvimento em chacina é empossada dentro de presídio, no Ceará

Vereadora ré por envolvimento em chacina é empossada dentro de presídio, no Ceará

Edivanda de Azevedo, vereadora eleita por Ibaretama, tomou posse em sessão virtual de dentro do presídio onde responde por envolvimento em chacina. — Foto: Reprodução

Edivanda de Azevedo foi eleita no município de Ibaretama, mas está na unidade prisional desde dezembro de 2020, investigada pela participação no homicídio de sete pessoas.

A vereadora eleita Edivanda de Azevedo tomou posse nesta quarta-feira (21) de uma sala do presídio feminino Auri Moura Costa, em Aquiraz, Região Metropolitana de Fortaleza. Eleita pelo município de Ibaretama, no interior do Ceará, Edivanda é ré por envolvimento em uma chacina com sete mortos ocorrida no município.

A posse foi autorizada pelo juiz Welithon Alves de Mesquita, da 1ª Vara Cível da Comarca de Quixadá. Por meio de mandado de segurança, o magistrado pontuou que "a posse não implica e nem se confunde com o exercício do cargo de vereador para o qual a impetrante está impossibilitada em razão da prisão provisória". Contudo, Edivanda não poderá participar das sessões da Câmara e nem receber salário enquanto estiver presa.

"Eu tenho um compromisso com esse município e todos que me conhecem sabem a pessoa que eu sou. Se Deus quiser eu vou provar a minha inocência e logo sairei daqui. Eu sempre trabalhei no município de Ibaretama de forma notável. Não tenho vergonha do que aconteceu, porque sou inocente, vou provar minha inocência e saio daqui de cabeça erguida para cumprir o que eu prometi ao meu povo", disse a empossada no momento da sessão.

Prisão

Casa foi revirada pelos criminosos durante chacina — Foto: Leabem Monteiro/SVM

Edivanda foi presa em dezembro de 2020, ao lado de dois irmãos, todos suspeitos de envolvimento no homicídio de sete pessoas, incluindo uma criança de sete anos. O crime aconteceu em 26 de novembro, quando homens armados invadiram a casa onde as vítimas estavam.

As investigações apontam a atuação da vereadora de auxiliar os executores, ou seja, ela teria dado apoio logístico e material para que o crime ocorresse.

Os alvos da ação criminosa eram pessoas supostamente envolvidas em crimes no município e integrantes de uma organização criminosa, conforme provas levantadas pelos agentes da Polícia Civil.

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