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Assembleia Legislativa aprova decreto de calamidade pública do Ceará com validade até 30 de junho

Assembleia Legislativa aprova decreto de calamidade pública do Ceará com validade até 30 de junho

Legenda: A medida passará a valer a partir da data de publicação no Diário Oficial do Estado - Foto: José Leomar

A medida deve permitir a abertura de mais mil leitos para tratamento da Covid-19 nos próximos dois meses

A Assembleia Legislativa do Ceará aprovou nesta quinta-feira (11) o decreto de calamidade pública do Estado, cuja validade se estenderá até 30 de junho. A medida passará a valer a partir da data de publicação no Diário Oficial do Estado, o que pode acontecer ainda hoje.

A matéria foi aprovada com uma emenda modificativa do deputado Renato Roseno (Psol), para reforçar as regras estabelecidas pela legislação federal para a situação de calamidade pública.

Com isso, o Governo do Estado poderá contratar serviços e comprar materiais, sem licitação, apenas para a prevenção e combate à Covid-19, além de poder descumprir alguns limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) durante o período. Outras áreas devem seguir o trâmite normal.

De acordo com o líder do Governo na Casa, deputado Júlio César Filho (Cidadania), a medida vai permitir que o Governo abra mais mil leitos exclusivos para a Covid-19.

"Tudo isso é para desburocratizar todos os processos, tanto no investimento públicos na área da Saúde como também a contratação de pessoal. Nosso intuito, por parte do Poder Executivo, é abrir em dois meses mais mil leitos exclusivos para o tratamento de Covid-19", justificou.

O decreto de calamidade pública do Estado, no entanto, foi alvo de impasses entre parlamentares. Alguns deles alegam que a medida vai fazer com que prefeituras também enviem as solicitações de calamidade, mesmo as que já estão em uma situação ruim com a LRF.

‘Quando aprovar essa calamidade, as prefeituras vão vir que nem rolo compressor’, diz Dra. Silvana

Contrária a prorrogação do decreto de calamidade pública do Estado por mais seis meses, a deputada Dra. Silvana (PL) disse que a medida vai fazer com que as prefeitura enviem em massa a mesma solicitação à Casa. “Quando aprovar essa calamidade, as prefeituras vão vir que nem um rolo compressor. E nós vamos ter que […]

Já parlamentares da base dizem que acreditam que a medida é necessária para lidar com o rápido aumento no número de casos, e que é "má-fé" pressupor uso irresponsável dos recursos públicos. Eles acrescentaram, ainda, que a transparência é mais cobrada no período e que os órgãos de fiscalização estão atentos.

Escrito por Alessandra Castro/Diário do Nordeste

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