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63% dos homicídios ano passado em Juazeiro foram contra jovens

63% dos homicídios ano passado em Juazeiro foram contra jovens

Com apenas 14 anos, “Dentinho” foi o mais jovem assassinado ano passado em Juazeiro a exemplo de Cícero Jadson que tinha a mesma idade (Reprodução)

Um levantamento exclusivo feito pelo Site Miséria revela que 58,3% das 137 pessoas assassinadas no decorrer do ano passado em Juazeiro do Norte eram jovens com idades entre 18 e 30 anos ou um crescimento relativo e percentual na comparação com 2019. Nessa faixa etária, 80 garotos tombaram mortos contra 38 em 2019 ou 49,35% das 77 pessoas mortas naquele ano, sendo que a maioria tem a ver diretamente com o uso ou tráfico de drogas.

Outros estavam presentes no mundo do crime com furtos, roubos, lesões ou homicídios e, nestes casos, sugere vingança ou acerto de contas. A estatística mostra ainda que sete adolescentes – dois a mais que o ano anterior – foram mortos em 2020 no Juazeiro representando 5% ou, percentualmente, menos que os 6,49% de 2019. Enquanto isso 42 pessoas ou 30,65% se situavam na faixa entre 31 e 50 anos com 15 a mais que as 27 (35,06%) pessoas assassinadas em 2019 com essa idade.

Já com idades superiores a 50 anos oito pessoas ou 5,8% tombaram mortas ou uma a mais que as sete de 2019 – cujo percentual foi de 9%. O mais idoso no ano passado foi morto no dia 30 de outubro no caso Nascimento Pereira da Silva, de 69 anos, o “Assis Rolinha”, que morava só numa casa no Sítio Fazenda Nova (Novo Juazeiro) e foi morto por espancamento. Ele teve os braços amarrados, um pano colocado na boca e sua casa estava revirada.

Enquanto isso os mais novos tinham 14 anos. No dia 9 de julho Rafael da Silva Santos, de 14 anos, o “Dentinho”, foi morto a tiros em frente ao Romeirão juntamente com sua mãe e o mesmo era acusado de arrombamentos. Já no dia 11 de setembro Cícero Jadson Alves Vieira, de 14 anos, que residia na Rua do Horto, foi morto a tiros na cabeça por dois homens numa moto. O crime aconteceu numa casa na Rua José Vitalino ou “Rua da Palha” como é conhecida.

Reportagem de Demontier Tenório/Agência Miséria

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