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Morre no HRC em Juazeiro homem esfaqueado quinta-feira por ter matado “Cruel”

Morre no HRC em Juazeiro homem esfaqueado quinta-feira por ter matado “Cruel”


Raimundo era réu confesso num homicídio há pouco mais de um ano em Juazeiro
O pedreiro Raimundo Trajano da Silva, de 56 anos, que residia na Rua Pedro Guilherme da Silva (Bairro Vila Fátima) em Juazeiro do Norte, morreu por volta das 18h30min deste sábado no Hospital Regional do Cariri. No início da noite da última quinta-feira ele foi esfaqueado quando trafegava pela Rua Juarez Távora daquele bairro por uma pessoa identificada apenas por “Zé Capacete” que usava tornozeleira eletrônica e continua foragido.

O acusado era amigo de Manoel Messias Araújo dos Santos, de 40 anos, o “Cruel”, morto a facadas por Raimundo no dia 16 de março de 2019, na Avenida Carlos Cruz no bairro Vila Fátima. Na época desse crime, Raimundo foi preso em flagrante quando disse que estava bebendo e “Cruel” chegou o empurrando. Daí sacou a arma e o esfaqueou fato que, como disse em entrevista, não tinha lhe causado arrependimento, mas mudou a conversa depois dizendo que estava bêbado e de nada lembrava.

Raimundo já tinha sido vítima de duas tentativas de homicídios (junho de 2008 e março de 2012) em Juazeiro. Em abril de 2015 foi feito contra ele um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) por injúria e ameaça contra o seu próprio pai José Trajano da Silva. Em março de 2016 por injúria contra uma mulher. Em agosto daquele ano por ameaças contra Moises Dantas Correia e Jose Ailton Botelho Tavares e, em abril de 2018, por crime de trânsito.

Este foi o primeiro homicídio do mês de abril em Juazeiro e o 44º do ano no município ou 57% em relação aos 77 assassinatos registrados no decorrer do ano passado. O último deste ano tinha acontecido domingo (29) quando Maria Rejane dos Santos, de 41 anos, foi morta a tiros dentro de sua casa na Rua Professora Vaneida Soares (Campo Alegre) por dois homens que ali chegaram numa moto. Ela usava tornozeleira e respondia por crimes de tráfico de drogas, receptação e desacato.


Reportagem de Demontier Tenório/Agência Miséria

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