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Clubes cearenses passam por situação crítica por conta do coronavírus

Clubes cearenses passam por situação crítica por conta do coronavírus

Ferroviário vive melhor situação e tem vida calma por mais dois meses - Kid JUnior
Os contratos da maior parte dos elencos do Caucaia, Barbalha, Pacajus e Atlético/CE devem terminar nas próximas semanas. Situação do Guarany de Sobral é a mais crítica. Único com cenário confortável é o Ferroviário

O principal desafio para os clubes de futebol durante este período de isolamento social é manter não só a forma física de seus atletas, mas também a saúde financeira da instituição. Em solo local, Ceará e Fortaleza preparam o terreno, no fim das férias de abril, para administrar as finanças como podem. Porém, muitos clubes do Estado não têm a mesma estrutura de Vovô e Leão para suportar a crise provocada pela falta de jogos.

O Diário do Nordeste ouviu os outros seis clubes da 2ª fase do Campeonato Cearense 2020 sobre a projeção para o mês de maio.

O planejamento para a temporada sofreu um impacto ainda maior devido à quarentena. Em Caucaia, a Raposa aguarda uma direcionamento para decidir suas ações. "Noventa por cento dos contratos irão expirar no próximo dia 11 de maio", revelou o presidente Roberto Gois.

O cenário é semelhante no Cariri, onde o Barbalha teme pelo futuro. Lúcio Barão, presidente do clube, explica: "Não recebemos mais repasse da Prefeitura e dos patrocinadores", afirmou.

A condição em Sobral preocupa. O elenco do Guarany, campeão da 1ª fase do Cearense, foi dispensado após o início do isolamento social. Devido à falta de partidas, o dinheiro do patrocinador não entra no caixa do clube, atrasando o pagamento dos salários. O presidente do Cacique do Vale, Mauro Fuzaro, preferiu não se manifestar, mas alerta que o clube luta para que o patrocínio não seja perdido nesse cenário de crise.
Caucaia e Barbalha passam crise com incertezas financeiras - Foto: Alisson Santos
Outro estreante na elite do Estadual, o Pacajus espera pela volta dos jogos para tomar medidas, visto que, neste domingo (26), os contratos de seus jogadores se encerram, conforme esclarece o diretor de futebol do clube, Reginaldo Firmino. "Resolvemos (pagamento de salários) o mês de março em abril e praticamente o nosso elenco termina os contratos no fim deste mês. Como não tínhamos calendário em maio, só fizemos os contratos, tirando a base, até o dia 26 de abril. Na retomada, tomamos uma decisão, pois ainda falta uma partida".

No Atlético, o cenário é parecido. "O contrato do elenco é até o fim do Cearense. Alguns não vão seguir conosco. Aqueles com contratos mais longos vão permanecer. Se ele (o campeonato) se prolongar mais, vamos agir de acordo para que o Atlético tenha saúde financeira", declarou a presidente Maria Vieira.

Melhor condição

Diferente desses clubes, a projeção da diretoria coral na Barra do Ceará é bem mais positiva para o Ferroviário no mês de maio.

"O Ferroviário tem uma situação financeira equilibrada, fruto de muito planejamento. Recentemente, fez um acordo com os atletas, no qual todos aceitaram, com uma redução no percentual de direitos de imagem. Fizemos a suspensão do contrato dos funcionários pelo período que durar a paralisação. Conseguimos manter o clube por mais dois meses", analisou Newton Filho, presidente do Tubarão da Barra.


Fonte: Diário do Nordeste

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