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Aposentada acusa financeira de Juazeiro de exigir empréstimos para liberar documentação

Aposentada acusa financeira de Juazeiro de exigir empréstimos para liberar documentação

Mãe e filhas seguram o documento do Boletim de Ocorrência (Foto: Agência Miséria)
A acusação consta em um Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia Regional de Polícia Civil de Juazeiro, em março. A empresa teria imposto essa condição à aposentada em fevereiro. 

A aposentada Francisca Suely Cardosa acusa a financeira Crefisa, em Juazeiro do Norte, de forçar um pedido de empréstimo. A filha da vítima, Maria Auxiliadora Cardoso, conta que a mãe, ainda em 2018, realizou um empréstimo junto à empresa. “Quando exigiu o contrato da operação, forçaram a pedir mais dinheiro”, disse.

A acusação consta em um Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia Regional de Polícia Civil de Juazeiro, em março. A Crefisa teria imposto essa condição à aposentada em fevereiro.

O primeiro empréstimo foi 2018 no valor de R$ 1 mil. Parcelas de R$ 480,00 eram debitadas. Ao exigir a documentação contratual, a financeira teria exigido uma nova retirada de dinheiro. “Minha mãe tem baixa instrução, então aceitou”. O novo pedido junto à empresa foi de R$ 300,00, mais uma taxa de R$ 192,76.

Maria Auxiliadora diz que, descontando as parcelas, a mãe ficava com apenas R$ 40,00 mensais do valor total da aposentadoria. Toda a operação, segundo as denunciantes, ocorreu na agência da Crefisa na rua Santa Luzia, Centro de Juazeiro do Norte.

De acordo com o advogado Juarez Saraiva, à frente do caso, não é a primeira vez que a Crefisa é denunciada neste tipo de conduta. Ele diz que será feito mais um boletim de ocorrência. Argumenta também que fará uma ação criminal, e um pedido na Justiça por reparação de danos.  “O baixo grau de instrução dá a entender que eles forçaram a barra. Existem muitos casos como esse, a maioria é a Crefisa, pelo menos em Juazeiro do Norte”, completa.

Em conversa por telefone, a gerente da Crefisa na agência em questão, negou todas as acusações. Ela argumentou que a empresa não condiciona a entrega de contratos a novos empréstimos e que acionará o setor jurídico.


Reportagem de Felipe Azevedo/Agência Miséria

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