No grupo de risco, idosos ainda precisam ir ao comércio de Juazeiro em meio à pandemia
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| Aproveitando a sombra, idosa aguarda atendimento em farmácia de Juazeiro (Foto: Normando Sóracles) |
Em tempos de isolamento e quarentena, o cotidiano de Juazeiro do Norte proporciona cenas curiosas. Integrantes do grupo de risco, nem sempre os idosos podem permanecer em casa todo o tempo, e mesmo expostos ao perigo de contrair o coronavírus, vão ao centro comercial para resolver pendências.
O fotógrafo Normando Sóracles flagrou, na manhã desta sexta-feira (27), uma senhora de 66 anos aproveitando a sombra de um poste. Ela estava sentada em uma cadeira amarrada a um poste, que pertence a um mototaxista. Ela aguardava a hora de ser atendida em uma farmácia popular, na rua São Pedro, cruzamento com a rua Pio X.
Idosos e diabéticos fazem parte do grupo de risco, com taxa de letalidade alta ao redor do mundo. A Covid-19, no entanto, atinge também jovens e crianças. Ao redor do país, diversas atitudes de empatia ficaram conhecidas. Em condomínios, por exemplo, pessoas pregaram avisos de que estariam dispostas a ir até o mercado para garantir que idosos ficassem em casa.
Supermercados de Juazeiro do Norte investem em compras pelo aplicativo. O Cariri Center e o Super Lagoa já registram aumento no número de vendas online. Com isso, até mesmo as entregas que deveriam ser rápidas e mais efetivas, estão demorando mais a serem concretizadas. A estratégia, no entanto, deu certo e os supermercados parecem adaptados.
O mesmo não pode ser dito dos bancos. Mas isso ocorre mais pelo comportamento dos clientes do que pelas medidas tomadas pelos gerentes. É sempre pertinente lembrar do distanciamento entre os membros das filas para o caixa eletrônico.
Com informações de Felipe Azevedo/Agência Miséria
