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Antes de morrer em Juazeiro, médico se confessou e disse ao padre que sentia algo estranho

Antes de morrer em Juazeiro, médico se confessou e disse ao padre que sentia algo estranho

Corpo de Bruno Daby foi sepultado esta tarde em Juazeiro (Foto: Reprodução)

O corpo do médico veterinário Bruno Daby Figueredo de Souza, de 28 anos, foi sepultado no fim da tarde desta quinta-feira no Cemitério Anjo da Guarda em Juazeiro. Foram momentos de dor, tristeza e bastante comoção nas últimas homenagens ao profissional da saúde animal que se especializou na área de oftalmologia. Bruno morreu por volta das 12h30min de quarta-feira ao ser degolado por um fio baixo da empresa Brisanet na Avenida Plácido Castelo quando seguia de moto para casa.

O jovem reservou um pouco da manhã de quarta-feira para se confessar quando foi ao encontro do padre Adalmiran Vasconcelos, Capelão do 2º BPM. Na conversa com o sacerdote, Bruno revelou que estava sentindo que algo estranho iria acontecer com ele. O jovem tinha agendado o seu casamento com “Stephany” para o próximo dia 27 de agosto celebrando a união que já havia dado de presente ao casal um bebê que está com apenas oito meses.

A criança fica sob os cuidados da mãe do médico durante a manhã na casa dele, na Rua Damião Landim Leite (Planalto). Bruno ia apanhar sua genitora para deixar na residência dos pais na Rua Monsenhor Esmeraldo no bairro Franciscanos. Dona Adineide Figueiredo, conhecida por “Dina”, também, parece ter sentido algo estranho. Antes que o filho chegasse, decidiu ir ao encontro do mesmo o que nunca tinha feito se deparando com a triste cena dele morto no meio da via pública ao lado da moto.

Ele era devoto de Nossa Senhora e um Rosário da Mãe das Dores estava envolto em suas mãos na urna mortuária. “Foi um anjo de luz que Deus me deu e eu só tenho a agradecer até pelo netinho que ganhei de presente”, dizia o pai José Valdir de Sousa, o “Galego dos Sinais”. Às 16 horas houve missa de corpo presente na Sala Saudade do Centro de Velório seguida do sepultamento. Os pais cumpriram um desejo expresso do filho e doaram suas córneas algo até relacionado com a área de saúde que exercia.

Demontier Tenório/Agência Miséria

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