Após sofrer com desastres na quadra chuvosa, Barbalha receberá R$ 210 mil para obras
Legenda: Em abril, precipitações causaram danos na macrodrenagem do município, provocando pontos de alagamentos em diversos bairros - Foto: Diário do Nordeste |
Na cidade, em março e abril as chuvas ficaram acima da média. A situação ficou tão grave que a Prefeitura chegou a decretar estado de calamidade pública.
A cidade de Barbalha, no sul do Ceará, receberá R$ 210 mil do Governo Federal para obras de restabelecimento de muro e contenção de encostas após ter sofrido com os desastres decorrentes das intensas precipitações na quadra chuvosa. Esse ano, a situação na cidade foi tão grave que o prefeito de Barbalha, Guilherme Saraiva (PDT), chegou a decretar estado de calamidade pública.
O Governo Federal publicou, na terça-feira (19), a portaria no Diário Oficial da União (DOU) com o repasse da verba. Outras 11 cidades em Alagoas, Rio Grande do Norte e Minas Gerais também atingidas por desastres naturais vão receber, junto à Barbalha, mais de R$ 7,1 milhões para ações de defesa civil.
Conforme o Governo Federal, além da reconstrução dos equipamentos de infraestrutura danificados, a verba deve ser usada em Barbalha para garantir a limpeza urbana e ações de restabelecimento da trafegabilidade.
Considerando a natureza e o volume de ações a serem implementadas, o prazo para que a Prefeitura execute as intervenções é de 180 dias, a partir da publicação da portaria no Diário Oficial da União.
ESTRUTURAS COMPROMETIDAS
Na quadra chuvosa, Barbalha foi atingida por precipitações muito intensas. Em abril, chuvas chegaram a comprometer as margens do canal que corta o município e afetaram os bairros Santo André, Bela Vista, Cirolândia e Centro.
Legenda: Residências foram afetadas e famílias chegaram a ficar desabrigadas. - Foto: Diário do Nordeste |
Em março, o volume de chuvas na cidade foi 47,9% acima do esperado. Choveu 374 mm, enquanto a média esperada era de 252,9 mm. Em abril, as precipitações foram 26,3% acima do previsto. Choveu 245,8 mm enquanto o esperado era 194,7 mm.
Quando a Prefeitura decretou estado de calamidade, em abril, casas foram alagadas e famílias chegaram a ficar desabrigadas. Moradores tanto da zona urbana quanto rural foram afetados. À época, a estimativa da Prefeitura era de impacto a 350 famílias.
Fonte: Diário do Nordeste