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Projeto pode baixar preço da gasolina em 74 centavos; energia cairia 11%

Projeto pode baixar preço da gasolina em 74 centavos; energia cairia 11%

Legenda: Projeto quer reduzir inflação dos combustíveis reduzindo o teto do ICMS  - Foto: Thiago Gadelha

De autoria de deputado cearense, pauta deve movimentar o Congresso nesta semana

O projeto de lei complementar 18/22, de autoria do deputado federal Danilo Forte (União Brasil-CE), pode gerar uma queda de 74 centavos no litro da gasolina e de 60 centavos no etanol para o consumidor final. Conforme o deputado, essa projeção foi feita pelo Sindipostos-CE.

Hoje, conforme dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo), o preço médio do litro da gasolina no Ceará está em R$ 7,55. Hipoteticamente, com a aprovação do projeto, o valor cairia para R$ 6,81.

A conta de energia também ficaria mais barata, com uma queda de 11%, segundo Danilo Forte.

PRODUTOS E SERVIÇOS ESSENCIAIS

Legenda: Deputado concedeu entrevista no programa Bom Dia Nordeste, da Rádio Verdes Mares/TV Diário - Foto: Reprodução/SVM

Esse projeto quer modificar a legislação para converter combustíveis e energia em itens essenciais, o que reduziria o teto de cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para 17%.

No Ceará, hoje, o imposto incidente sobre a gasolina é de 29% (incluindo 2% para o Fundo de combate à erradicação da pobreza). Há estados em que essa carga chega a 34%.

"Nós vamos enquadrar como bem de primeira necessidade. Não se vive hoje sem energia em nenhum lugar do mundo. Da mesma forma, os combustíveis. O pão para chegar ao supermercado precisa de combustível. Eu para chegar aqui preciso de combustível", argumenta o deputado.

REDUÇÃO DA INFLAÇÃO

Ele cita um estudo do Instituto Combustível Livre, segundo o qual a medida geraria uma redução de 1,2 ponto percentual no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 2022.

De acordo com Forte, a pauta deve ser colocada em votação na Câmara nesta terça-feira (24) e, em seguida, deve ser apreciada pelo Senado.

O projeto, no entanto, enfrenta a resistência dos estados, que perderiam uma fonte arrecadatória preponderante e sofreriam um impacto tremendo no caixa.

Escrito por Victor Ximenes/Diário do Nordeste

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