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Policial militar critica governador do Ceará nas redes sociais e é condenado na Justiça

Policial militar critica governador do Ceará nas redes sociais e é condenado na Justiça

Legenda: O cabo argumentou que a mulher tinha livre acesso ao Whatsapp dele e compartilhavam grupos - Foto: gbeditfilmes

O praça deve passar três meses detido no Presídio Militar.

Um policial militar do Ceará foi condenado por publicação ou crítica indevida, após divulgar no WhatsApp mensagens contra o então governador do Estado. A sentença contra o cabo foi proferida na última terça-feira (24). O praça deve passar três meses detido no Presídio Militar.

Nas publicações datadas de 2020, o policial havia dito que o governador suspendeu o abastecimento das viaturas e que os policiais militares estavam usando o próprio dinheiro para colocar combustível nos veículos. Conforme decisão do Conselho, as mensagens do cabo tinham "teor totalmente dissociado da verdade". 

Em trecho da publicação, o PM dizia que: “Policiais que o povo foi contra e chamou de vagabundos no momento da paralisação estão fazendo cotas e tirando do seu bolso para abastecer as viaturas e dar o minimo de segurança população. É sociedade os policiais que vocês disseram não ter direito a greve estão tirando de seu pequeno salário para abastecer as viaturas e patrulhar e te dar segurança. Seu governador deixou as vtr paradas sem abastecimento" (sic).

  • INVESTIGAÇÃO

Quando passou a ser investigado, o policial afirmou que foi a esposa dele a realizar as postagens e que não sabia que ela tinha feito isso. O cabo argumentou que a mulher tinha livre acesso ao WhatsApp dele e compartilhavam grupos: "Que somente teve conhecimento quando foi notificado pelo comandante do batalhão".

Durante a investigação, depoimentos de testemunhas apontaram que o cabo é um policial difícil de lidar nas redes sociais, porque "apresenta comportamento incompatível com os valores e princípios da Polícia Militar”. Para o Conselho, a autoria e a materialidade ficaram incontestáveis.

"O teor da publicação configurou nitidamente crítica à assunto atinente a disciplina, contendo trechos que indicam opinião pejorativa do réu sobre atos do governo, tentando incutir indevidamente a indisciplina dentro da corporação", disseram em sentença.

Escrito por Emanoela Campelo de Melo/Diário do Nordeste

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