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Unidade prisional feminina do Crato atinge 100% de internas em projetos de ressocialização

Unidade prisional feminina do Crato atinge 100% de internas em projetos de ressocialização

Legenda: Confecção de camisas de palha, usadas para revestir a garrafa da cachaça, é uma das atividades das detentas no Ceará - Foto: Divulgação/SAP

A Secretaria da Administração Penitenciária também destacou que as três unidades não enfrentam superlotação

As três unidades penitenciárias femininas do Ceará - Instituto Penal Feminino Auri Moura Costa (IPF), a Cadeia Pública de Sobral e a Cadeia Pública do Crato - alcançaram 100% das internas (um total de 948 mulheres) inscritas em projetos de ressocialização, segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), que acrescentou que as unidades não enfrentam superlotação.

No IPF, localizado em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), são 793 internas inclusas nas atividades de ressocialização. Destas, 486 (61,2% do público) trabalham na Unidade e, em troca, recebem a remição da pena a cada três dias trabalhados.

"São diversas atividades laborais como serviços de manutenção, limpeza e alimentação ou nas empresas instaladas dentro da unidade como a Mallory (confecção de ventiladores) e a Ypioca (confecção de camisas de palha, usadas para revestir a garrafa da cachaça)."

SECRETARIA DA ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA

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Já 160 detentas (20,1% do público) estudam no IPF em cursos regulares de alfabetização, Ensino Fundamental e Ensino Médio, com sete professores envolvidos. Algumas das internas trabalham de manhã e de tarde e estudam no turno da noite.

Na Cadeia Pública de Sobral, são 59 internas inseridas em programas de ressocialização. Sendo 50 detentas (84,7%) matriculadas no curso de Ensino Fundamental ou no projeto Livro Aberto, que prevê remição da pena por meio da leitura. Em janeiro, 84% das internas participaram do Projeto e alcançaram nota igual ou superior a 6.0.

Legenda: O projeto Livro Aberto prevê remição da pena por meio da leitura - Foto: Divulgação/ SAP

Enquanto na Cadeia Pública do Crato, são 96 presas envolvidas em atividades educacionais e laborais. Delas, 89 (o que significa 92,7%) estudam. De acordo com a SAP, a Unidade tem cinco turmas matriculadas nos cursos de alfabetização, Ensino Fundamental II e Ensino Médio, e também adere ao Projeto Livro Aberto. As detentas da Cadeia também trabalham limpeza das áreas comuns, capinação, artesanato, crochê e conservação da horta.

A redução na incidência criminal dos internos está diretamente ligado no avanço de ações e projetos que promovam a reinserção social, através da educação, emprego, assistência social e qualificação profissional. Interno ocioso tende a retornar para o sistema quando obtêm sua liberdade, então investimos em atividades para o desenvolvimento do interno para mudar essa realidade.”

MAURO ALBUQUERQUE

Titular da SAP

A Secretaria da Administração Penitenciária também destacou que as três unidades penitenciárias femininas não enfrentam superlotação. O Instituto Penal Feminino Auri Moura Costa tem 793 internas, para 1.132 vagas disponíveis. A Cadeia Pública de Sobral, 59 internas, para 154 vagas disponíveis. E a Cadeia do Crato, por fim, 96 detentas, para 140 vagas. 

Fonte: Diário do Nordeste

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