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Paciente internado em UTI do HRC tem desejo de cortar o cabelo e fazer a barba realizado por enfermeira

Paciente internado em UTI do HRC tem desejo de cortar o cabelo e fazer a barba realizado por enfermeira

Valéria Alves - Ascom HRC - Texto e Fotos

A enfermeira Nathalia Pereira decidiu realizar o desejo de Dorgival e correu atrás de um profissional e das autorizações necessárias

Há dois meses na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Dorgival de Sousa Pereira, 52, disse para a enfermeira Nathalia Pereira que queria cortar o cabelo e fazer a barba antes da conversa diária por chamada de vídeo com as filhas que estão no Rio de Janeiro. O paciente está internado no Hospital Regional do Cariri (HRC), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) administrado pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH).

A enfermeira decidiu realizar o desejo de Dorgival e correu atrás de um profissional e das autorizações e cuidados necessários. O barbeiro e policial Eugênio Rodrigues topou o desafio. Após todo o serviço realizado, o paciente se preparou e ficou pronto para conversar com as filhas, que ficaram admiradas em vê-lo de cabelos cortados e barba feita. Durante a chamada de vídeo, vários familiares participaram e agradeceram pelo cuidado.

O barbeiro e policial Eugênio Rodrigues topou o desafio e deixou Dorgival pronto para conversar com as filhas

Além de melhorar a autoestima do paciente, a atitude também refletiu no quadro de saúde. Segundo Pereira, Dorgival estava utilizando ventilação mecânica e, ao longo do dia, por saber que cortaria o cabelo e falaria com as filhas, apresentou melhora e o procedimento foi suspenso.

Dorgival conversa por chamada de vídeo com as filhas que estão no Rio de Janeiro

O barbeiro Eugênio Rodrigues falou sobre a emoção de participar do momento e de ter entrado para a história do HRC. A enfermeira Nathalia Pereira afirmou que não foi a primeira vez que atendeu a um pedido do tipo, mas que os casos geralmente não eram divulgados. Para ela, “cuidar vai além de tratar as feridas e administrar medicamentos. É também reconhecer que em um pedido simples, é possível curar a alma”, disse, ressaltando que é necessário que os profissionais se coloquem no lugar dos pacientes.

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