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Fevereiro terminou com oito homicídios em Juazeiro e o ano começou 40% mais violento

Fevereiro terminou com oito homicídios em Juazeiro e o ano começou 40% mais violento

“Escobar” foi morto a tiros no Sítio Catolé, enquanto David tombou sem vida no São José e Rafael e Anderson na chacina do Triângulo (Foto: Reprodução)

Segundo levantamento feito pelo Site Miséria, os bairros onde houve o registro de homicídios foram Triângulo, José Geraldo da Cruz e São José, além do Sítio Catolé

Com oito homicídios em três diferentes bairros e uma localidade rural, o mês de fevereiro teve cinco assassinatos a menos que janeiro ou uma queda 38% já que no primeiro mês do ano tivemos 13 homicídios. Já na comparação com fevereiro de 2021 foram três homicídios a mais ou 60% superior, pois, naquele período, ocorreram cinco assassinatos.

Segundo levantamento feito pelo Site Miséria, em fevereiro, os bairros onde houve o registro de homicídios foram Triângulo (05 ou 62,5% do total), José Geraldo da Cruz e São José com um cada, além do Sítio Catolé. Com isso, no acumulado do ano o bairro Triângulo desponta como o mais violento com um total de sete homicídios ou uma participação de 33,3% na matança este ano em Juazeiro.

  • O mês de fevereiro fez o ano continuar um pouco mais violento. Em 2021, eram 15 homicídios contra 21 este ano ou seis a mais representando um crescimento na ordem de 40% na violência. Eis a relação dos homicídios registrados no decorrer do mês passado em Juazeiro:

Dia 04 – Iranildo Sampaio Santana, de 39 anos, que residia na Rua Tenente José Dias no bairro Timbaúbas, foi morto a tiros na Avenida Castelo Branco perto do cruzamento com a Rua São Benedito (Bairro José Geraldo da Cruz) por dois homens numa moto enquanto dirigia a sua picape Fiat Strada de cor branca. Ele respondia TCO por desacato.

Dia 07 – Cícero Pablo Gabriel Oliveira dos Santos, de 17 anos, o “Escobar” que residia na Rua Francisco Dias Ferreira (Tiradentes), teve o corpo encontrado crivado de balas perto de uma ponte no Sítio Catolé. O mesmo era menor infrator com procedimento desde junho de 2021.

Dia 08 – Joselito dos Santos Braga, de 32 anos, o “Paulista”, que residia na Rua Doutor Francisco Monteiro (Triângulo), foi um dos quatro mortos na chacina dentro de uma casa naquela via quando cinco mulheres saíram baleadas, incluindo uma adolescente e uma criança. Ele respondia por dois furtos, um homicídio e porte de arma de fogo. Foram presos como dois dos sete acusados Paulo Henrique da Silva, de 26, e Paulo Samuel da Silva, de 21 anos reconhecidos por vítimas.

Dia 08 – Rafael Martins Tavares, de 30 anos, que morava vizinho ao local da chacina (Triângulo), foi outra vítima. Ele respondia por extorsão e procedimento ao fazer justiça com as próprias mãos.

Dia 08 – Lucicleide da Silva, de 44 anos, apelidada por “T” que residia na Rua Francisco Monteiro perto da Alta Tensão (Triângulo), foi outra vítima da chacina. Ela respondia por tráfico de drogas.

Dia 08 – José Anderson Moreira de França, de 16 anos, residia na Rua Francisco Monteiro (Triângulo), foi outra vítima da chacina

Dia 14 – David Soares da Silva, de 17 anos, que residia na Rua Engenheiro Apolonio Macedo da Costa (São José), morreu no HRC após troca de tiros com a polícia momentos após matar Agllesyo Rodrigues Silva, de 22 anos, na Travessa Nova Olinda (Seminário) em Crato. David tinha várias passagens pela polícia e, na sua casa, os policiais apreenderam arma, munições, balanças de precisão e drogas.

Dia 23 – Francisca Luiz de França, de 57 anos, que residia na Rua Francisco Monteiro (Triângulo), morreu no HRC se constituindo na quinta vítima da chacina em sua casa no dia 8 de fevereiro. Ela foi baleada no pescoço por homens armados e encapuzados quando quatro pessoas morreram e quatro saíram feridas. A mesma respondia por crimes de corrupção de menor, tráfico de drogas e posse de arma de fogo.

Reportagem de Demontier Tenório/Agência Miséria

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