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Armas de fogo responderam por quase 79% dos 103 homicídios ano passado em Juazeiro.

Armas de fogo responderam por quase 79% dos 103 homicídios ano passado em Juazeiro.

João Junio foi a primeira vítima de homicídio ano passado em Juazeiro (Frei Damião), enquanto “Rafinha” foi a segunda do mês de fevereiro (Antonio Vieira) e Mateus a terceira do mês de abril num caso de latrocínio no Jardim Gonzaga.

Segundo levantamento exclusivo feito pelo Site Miséria, foram 82 assassinatos a tiros ou 79,6%

Do total de 103 homicídios registrados no ano passado em Juazeiro do Norte houve um predomínio em relação às armas de fogo. Segundo levantamento exclusivo feito pelo Site Miséria, foram 82 assassinatos a tiros ou 79,6% O que representa queda na comparação com 2020 quando o percentual foi de 84% (115) praticados com revólveres, pistolas ou espingardas. Já 14,56% (15 homicídios) aconteceram com armas brancas ou menos os 19 assassinatos de 2020 (13,8%).

O levantamento mostra ainda quatro homicídios, sendo dois por espancamentos e outros dois a pauladas representando 1,9% para cada tipo de morte. Além disso, um com picareta e outro a pedradas. O maior período sem homicídios no ano passado foi de um mês entre os dias 28 de fevereiro e 28 de março, enquanto em 2020 tinha sido de apenas 13 dias entre 26 de novembro e 9 de dezembro. A média de assassinatos em 2021 foi de 0,28 por dia com média mensal de 8,58 contra 11,41 por mês em 2020.

Como sempre, a maioria dos casos tem envolvimento com o submundo do crime em motivos como acerto de contas, vingança e queima de arquivo. Os meses de julho e dezembro foram os mais violento com 13 homicídios cada em 2021, enquanto março terminou como o mais tranquilo com apenas dois assassinatos. De acordo com o balanço do Miséria, os demais foram: janeiro, abril e novembro (10 cada), junho, agosto e setembro (com 9 cada), outubro (07), maio (06) e fevereiro com cinco homicídios.

Confira a relação completa com nomes, endereços e os locais onde as 103 pessoas foram assassinadas no ano passado em Juazeiro do Norte:

  • JANEIRO (10 homicídios)

Dia 01 – João Junio Alves, de 26 anos, que residia na Rua Francisco Martins de Sousa (Frei Damião) foi morto a tiros dentro de sua casa e moradores próximos disseram ter ouvido apenas os estampidos de arma de fogo. Ele não tinha passagens pela polícia.

Dia 02 – Marcos Kayka Pereira, de 16 anos, que residia no bairro Vila Três Marias, morreu ao dar entrada na UPA Limoeiro para onde foi socorrido por populares momentos após ser baleado na Rua Pio Norões (João Cabral) e a polícia não conseguiu informações sobre a autoria do crime.

Dia 03 – Pedro Henrique de Sousa Santos, de 16 anos, que residia na Rua Ana Maria Duarte situada na localidade denominada Baixa da Raposa (Frei Damião), foi morto a tiros dentro de casa e a polícia não conseguiu informações sobre a autoria.

Dia 05 – José Wiliame Gomes Pereira, de 20 anos, que residia na Rua Antonio Domingos (Antonio Vieira) estava na calçada de casa quando foi morto com um tiro na cabeça efetuado por um homem que fugiu numa moto de cor preta. A vítima respondia procedimento por crime de tráfico de drogas.

Dia 15 – Ranilson Rodrigues de Carvalho, de 28 anos, que residia na Rua 22 de Julho (Timbaúbas), foi morto a tiros por dois homens numa moto quando se encontrava na calçada de casa perto do cruzamento com a Epitácio Pessoa. Ele respondia por furtos, porte ilegal de arma de fogo, assaltos, tráfico de drogas e violência doméstica.

Dia 19 – Ronaldo Souza Félix, de 28 anos, que residia na Rua Joana Alexandre Damasceno (Frei Damião) foi morto a tiros perto de casa por dois homens numa moto. Ele usava tornozeleira eletrônica e respondia por assalto numa loja em Juazeiro, além de testemunha de homicídio em Jucás e lesão corporal em Iguatu.

Dia 21 – José Neilton dos Santos Almeida, de 33 anos, o “Ninja” que residia na Rua José Augusto Gonçalves (Campo Alegre), foi morto a tiros por vários homens a pé e encapuzados. Ele já tinha sido vítima de três tentativas de homicídios, usava tornozeleira eletrônica e respondia por crimes de lesões corporais, ameaças, invasões a domicílios, furtos, danos, desacatos, tráfico de drogas e violência doméstica.

Dia 22 – Jefferson da Silva Barbosa, de 17 anos, que residia na Rua Ana Rita de Sousa Bloco 15 do Condomínio Tenente Coelho IV do Minha Casa Minha Vida (Aeroporto), foi morto a tiros por três homens numa moto os quais roubaram a moto da vítima num caso de latrocínio e abandonaram depois. O crime aconteceu na Avenida Joaquim Ferreira de Melo perto do Conjunto Conviver Life.

Dia 23 – Willian Medeiros Menezes, de 19 anos, que residia na Rua Todos os Santos (Santa Tereza) e trabalhava como borracheiro, foi morto a tiros enquanto trabalhava no estabelecimento na esquina das ruas João Cândido Fontes e Construtor José Sabino (Antonio Vieira), por dois homens numa moto Honda Bros, sendo um deles um menor apreendido no dia 22 de abril de 2021. Ele não tinha passagens pela polícia.

Dia 29 – Cícero Oliveira dos Santos, de 42 anos, que residia na Rua Domingos Sávio (Timbaubas) e era cabeleireiro morreu no HRC. No dia 24 ele foi encontrado numa das vias do bairro Timbaúbas e a informação inicial que teria sofrido queda ao sair de uma festa, mas o paciente apresentava hematomas semelhantes a espancamentos. Existem, de fato, informações que teria sido espancado após sair da festa causando traumatismo craniano.

  • FEVEREIRO (05 homicídios)

Dia 15 – Domingo Francisco da Rocha, de 35 anos, o “Cambota” que residia na Vila Pelo Sinal (Bairro Três Marias), foi morto a tiros perto de sua casa por quatro homens que fugiram em duas motos.  Ele era usuário de drogas e respondia por crimes de ameaça, posse de arma de fogo, resistência à prisão, furtos e roubos.

Dia 16 – Francisco Rafael Gonçalves da Silva, de 31 anos, o “Rafinha” que residia na Rua José Caetano (Antonio Vieira) e trabalhava como ourives foi morto a tiros na cabeça no adro da Igreja de Nossa Senhora Auxiliadora na Rua Cecília Meireles naquele bairro. Ele respondia procedimento por ameaça contra uma garota.

Dia 19 – Cícero Isac de Lima Silva, de 27 anos, que residia na Rua Maria Vicência (Antonio Vieira) e trabalhava como Motoboy, foi morto a tiros enquanto jogava baralho e bebia na calçada de uma casa na Rua Antonio Domingos dos Santos naquele bairro. Ele era usuário de drogas e o crime foi praticado por um homem que se aproximou numa moto.

Dia 25 – Nicássio Santana da Silva, de 20 anos, que residia na Rua Maria de Medeiros (Triângulo) e era flanelinha, foi morto a tiros por um homem à pé na Rua Coronel Antônio Pereira perto do Orfanato Jesus Maria José (Salesianos). Ele era usuário de drogas, respondia por furtos simples, arrombamentos, assaltos e já tinha sido vítima de duas tentativas de homicídios.

Dia 28 – Gessyladio Fernandes Duarte, de 24 anos, o “Magrão” que residia na Rua Senhor do Bonfim (João Cabral) em Juazeiro, foi morto a tiros na Rua Antonio Bernardino da Silva (Frei Damião). Ele era usuário de drogas e acusado de furtos, roubos, tráfico, tentou matar o traficante “Alisson Pantera” e tinha retornado recentemente de Fortaleza. O principal suspeito seria Joel Soares da Silva, de 19 anos, residente no bairro João Cabral.

  • MARÇO (02 homicídios)

Dia 28 – Wesley Valério dos Santos, de 20 anos, que residia na Rua 7 de Setembro (Timbaúbas), foi morto a facadas e pauladas dentro de casa por três homens que invadiram o imóvel se passando por policiais. A vítima era suspeita do tráfico de drogas e Janet Damyta Silva Costa, de 20 anos, saiu esfaqueada na cabeça, enquanto o irmão dele de 9 anos atingido com um tiro no braço.

Dia 31 – Francisco Oliveira da Silva, de 53 anos, que residia na Rua Perpétua Carneiro da Cunha (João Cabral) e trabalhava como chapeado, foi morto a golpes de faca após discussão durante bebedeira. O crime aconteceu no bairro Triângulo e o acusado fugiu. A vítima era usuária de drogas e respondia por crimes de furtos, porte de arma, ameaças e atentado violento ao pudor.

  • ABRIL (10 homicídios)

Dia 02 – Fernando Alves do Nascimento, de 28 anos, que residia na Rua Arcênio Sobreira (Timbaúbas) foi morto a tiros perto de sua casa. Ele estava sentado na calçada no cruzamento daquela via com a Rua José Luiz Siebra com uma pessoa quando foi surpreendido por um homem que se aproximou numa bicicleta e efetuou os disparos quando ainda correu, mas foi alvejado na cabeça e tombou sem vida adiante, cujo acusado Francisco Paulino de Lima foi preso no dia 25 de novembro de 2021.

Dia 05 – Marcos Lourimar Rodrigues, de 16 anos, a travesti “Pietra Valentina” que residia na Rua Ernestina Sobreira próximo ao Dispensário Nossa Senhora das Dores no bairro Limoeiro, foi morta a golpes de faca na Rua São Sebastião (Pio XII) perto da Escola Tabelião Expedito Pereira. No dia 28 de abril de 2021 o acusado José Luiz Batista Pereira, de 18 anos, foi preso em sua casa no bairro Salesianos.

Dia 09 – Mateus Wesley Alves de Oliveira, de 17 anos, que residia no Sítio Ipueira da Palha (Distrito de Dom Quintino) em Crato, foi morto a tiros num suposto caso de latrocínio na Rua do Pau (Jardim Gonzaga) perto da divisa com Barbalha quando vendia bolos e foi abordado por ladrões. Ele tinha sido vítima de lesão corporal na noite do dia 16 de janeiro em Crato.

Dia 12 – Cícero Rogério da Silva, de 37 anos, que residia na Rua Marieta França de Menezes na área do Santo Antonio (Salesianos), foi morto a pauladas e uma perfuração à faca. Ele agrediu a pauladas sua vizinha Cícera Maria Rocha, de 48 anos, que fazia cooper com o seu cão. Populares viram gerando a reação das pessoas que o espancaram e este morreu em virtude da gravidade dos ferimentos.

Dia 14 – Allan Macléo Gonçalves, de 25 anos, o “Alan Gordim” que residia na Rua Elba Leite Pereira (Frei Damião), foi morto a tiros por dois homens numa moto dentro de uma casa na Rua Tiburtino Euclides de Araruna naquele bairro. Ele era testemunha do assassinato do gesseiro Fabiano Pereira de Souza, de 22 anos, o “Bianinho”, no dia 19 de janeiro de 2019, cujo Inquérito Policial indiciou como acusado Francisco Jefferson Galdino Soares, de 20 anos.

Dia 20 – Igor Lino dos Santos, de 28 anos, o “Gigibinha”, que residia no bairro do Socorro, foi encontrado num lamaçal e denso matagal às margens do Anel Viário no Loteamento Macário do bairro Salesianos apresentando várias perfurações na altura do abdômen como se fora a golpes de faca.

Dia 24 – Cícero Lourenço dos Santos, de 49 anos, o “Vapalá”, que residia no Sítio Tabuleiro da Sagrada Família, foi morto a golpes de picareta pelo seu cunhado Francisco Soares de Paula, de 57 anos, o “Anum”, morador da mesma localidade, que foi preso. A vítima respondia crimes de ameaça e violência doméstica, enquanto “Anum” já tinha tentado matar o próprio filho em 2011 e um agricultor em 2016 na Rua Antonio Cruz de Macedo na Palmeirinha.

Dia 25 – Antonio Maxuel Alves Freire, de 29 anos, o “Pitoim” que trabalhava como cobrador, foi morto a tiros em frente à sua casa na Rua Virgínia de Mendonça (João Cabral). Ele respondia procedimento por crime de violência doméstica.

Dia 26 – Francisco Rodolfo Rodrigues da Silva, de 19 anos, que residia no bairro Pio XII, seguia para casa pela Rua Epitácio Pessoa (Timbaúbas) quando foi morto a tiros por um homem numa moto perto do cruzamento com a Rua Ernestina Sobreira. Ele respondia procedimento por furto e crime de violência doméstica.

Dia 27 – Pedro Lucas Morais, de 20 anos, a travesti Luana, que residia na Rua Bom Jesus (Bairro Zacarias Gonçalves) em Crato, foi morta a tiros na Rua João Pereira da Silva (Campo Alegre). Uma pessoa de 24 anos saiu baleada e o autor dos disparos foi identificado apenas por “Daniel”. A travesti era testemunha de um crime de tráfico de drogas em Crato, onde foi vítima de contravenção penal.

  • MAIO (06 homicídios)

Dia 01 – Pedro Cruz Aprígio, de 47 anos, sem residência definida, teve o corpo encontrado na Rua Agricultor Damião Quirino da Silva (Frei Damião) apresentando perfurações a golpes de faca. O mesmo não tinha passagens pela polícia.

Dia 15 – Maria de Lourdes Carneiro de Barros, de 55 anos, que residia na esquina das ruas João Pereira de Carvalho e Maria José (Campo Alegre), foi morta a tiros enquanto dormia numa rede na sala de casa por dois homens que ali chegaram numa moto, bateram à porta e um deles se identificou como “Thales”. Ao adentrarem já foi atirando em Maria a qual respondia por lesão corporal em Juazeiro e o principal suspeito da autoria intelectual seria seu próprio filho adotivo identificado por “Wágner”.

Dia 19 –Wanderson Bruno Porfírio, de 28 anos, o “Bruno Bala” que residia na Rua Zeca Esmeraldo (São José) e era cobrador de topic, foi morto a tiros quando chegava em sua casa. Ele não tinha passagens pela polícia.

Dia 23 – Manoel Messias de Sousa Santos, de 20 anos, o “Bel” que residia na Vila Isac (Pio XII), foi morto a tiros na Rua Tenente José Dias (Timbaúbas) e sua companheira de 29 anos saiu lesionada com um disparo, cujos autores foram Davi da Silva Fernandes, de 28, o “Alemão” e Francinaldo Pereira da Silva, “Yá”. Na sua menoridade, ele tinha sido apreendido com drogas e uma arma de fogo e respondia por crime de receptação.

Dia 29 – Sidney Ferreira Clementino, de 31 anos, que residia no Frei Damião, foi morto com dez facadas dentro de uma loja de roupas no cruzamento das ruas Joaquim Alexandre Souza e Sanfoneiro João Lucas naquele bairro. Ele adentrou a loja para matar uma pessoa que ali se encontrava identificada apenas por “Diogo” e este tomou a faca, desfechou os golpes e fugiu. Sidney respondia por assalto, porte de arma de fogo e, no dia 30 de março de 2008, matou a tiros o comerciante Luiz Gomes Barbosa, de 54 anos, o “Lula” na porta da casa da vítima na Rua João Pedro de Barros no Frei Damião.

Dia 30 – David da Silva Santos, de 22 anos, que residia na Rua Moacir Gondim Lóssio (Triângulo), foi morto a facadas durante discussão numa bebedeira na Rua Francisco Chagas Callou (Antonio Vieira). O crime foi praticado por uma pessoa apelidada por “Carioca” e populares quase o linchavam, além de quebrarem móveis na sua casa.

  • JUNHO (09 homicídios)

Dia 02 – Antonio José Valério Rodrigues, de 27 anos, que residia na Rua Lindalva Fernandes de Oliveira (Horto), morreu no Hospital Regional do Cariri. Na madrugada do dia 28 de maio ele foi baleado perto de sua casa. O mesmo respondia vários procedimentos por furtos e roubos em Juazeiro e Barbalha e já tinha sido submetido a exame de insanidade mental.

Dia 10 – Taciel Brito Santana, de 18 anos, que residia na Rua João Conrado Cruz (Triângulo), foi morto a tiros no cruzamento das ruas Das Flores e Pio Norões (João Cabral) por dois homens numa moto Honda Bros. Quando era menor de idade, ele já tinha sido preso com cocaína perto de sua casa.

Dia 10 – Simão Pedro de Sousa, de 30 anos, que residia na Rua Vigilante Francisco Bento Diniz (Frei Damião), morreu num dos leitos do Hospital Regional do Cariri (HRC). No dia 21 de abril ele foi baleado perto de sua casa por quatro homens que fugiram em duas motos e morreu 50 dias após no hospital para onde foi socorrido.

Dia 18 – Cosmo Silvestre da Silva, de 55 anos, que residia na Rua Sebastião Mariano (Tiradentes) e trabalhava como servente de pedreiro teve o cadáver encontrado num matagal na Rua Dr. Mauro Sampaio perto do Centro de Zoonoses no bairro Planalto apresentando marcas de violência a pedradas, principalmente na cabeça.

Dia 18 – Ramon da Silva Vieira, de 26 anos, que residia na Rua Monsenhor Lima (Salesianos) e era cinegrafista foi morto a golpes de faca na Rua Padre Antonio Almeida (Bairro Cidade Universitária). Ele era homossexual e a polícia descartou um caso de latrocínio porquanto a sua moto e pertences estavam próximos ao cadáver.

Dia 18 – Wanderson Ferreira da Silva, de 24 anos, que residia na Rua José Pereira (Bairro Bococó) em Iguatu e tinha várias passagens pela polícia morreu no HRC sete horas após ser lesionado com um tiro de espingarda calibre 12 perto da casa de sua mãe na Rua Otacílio Almeida (Campo Alegre). Ele respondia por arrombamentos em Icó e Iguatu e furto em Barbalha.

Dia 22 – Antonio Vicente da Silva, de 31 anos, o “Antonio Miúdo”, que residia na Rua João Paulo Pereira de Carvalho (Campo Alegre) foi morto a tiros por dois homens numa moto quando chegava em casa. Ele era usuário de drogas e respondia por crimes de violência doméstica, arrombamento numa borracharia e, no dia 3 de março de 2008, matou Francisco Roberto da Silva na Rua João Pedro de Barros no bairro Frei Damião.

Dia 23 – João Vítor de Sousa, de 27 anos, que residia no Sítio Gavião e era servente de pedreiro, morreu no Hospital Regional do Cariri. Na noite do dia 14 de junho ele foi baleado quando seguia para casa pilotando sua moto e passava pelo bairro Professora Geli de Sá Barreto, caindo ao lado do veículo a 150 metros de sua residência.

Dia 27 – Flávio Henrique Dantas dos Santos, de 33 anos, o “Cigarrinha”, que residia na Rua Eduardo Furtado, perto do Prourb (Triângulo), foi morto a tiros por “Rubinho” e “Isaias” numa moto. Ele respondia três crimes de lesões corporais contra Geraldo Soares da Silva (2008), além de Ana Caroline Silva do Nascimento, de 17, e Francisco Anderson da Silva, de 25 anos (2019).

  • JULHO (13 homicídios)

Dia 02 – Marcelo Martins Soares Silva, de 28 anos, o “Bibiu”, que residia na Rua do Limoeiro (Franciscanos), foi morto a tiros por dois homens numa moto perto da Praça Cônego Climério no cruzamento das ruas Alencar Peixoto e Santa Cecília (Socorro). Ele era usuário de drogas e respondia por crimes de assalto e violência doméstica. Um dos acusados Rafael Barbosa da Silva, 29 anos, foi preso no dia 4 de novembro de 2021.

Dia 06 – Cícero Cleison Teles Pereira, de 17 anos, que residia no bairro Antonio Vieira, morreu num confronto com a polícia no cruzamento da Rua Poeta José Bernardo da Silva com a Avenida Paulo Maia naquele bairro. Ele e seu comparsa roubaram uma moto no Sítio Mata dos Limas em Barbalha e vieram praticando novos assaltos quando, na intervenção policial, foi atingido e seu comparsa fugiu abandonando a moto no Anel Viário.

Dia 07 – Evandro Lucas Cepriano, de 23 anos, que residia na Rua José Sobreira da Cruz no centro de Missão Velha e trabalhou como crediarista, foi morto a tiros na Rua Jacinta Tavares Lopes (São José). Ele era usuário de drogas e pilotava sua motoneta de cor vermelha sem placa quando foi abordado por um casal noutra moto o qual tomou o seu veículo e o assassinou.

Dia 08 – Francisco Severino de Souza, de 54 anos, o “Severo do Bar” ou “Atinha” que residia na Rua Padre Jezu Flor (Horto), foi morto a tiros por homens num carro vermelho alguns metros de sua casa em frente ao quadro da Ceia Larga na via que contorna a estátua de Padre Cícero na Colina do Horto. Ele era comerciante, foi atleta do futebol amador e respondia por crime de violência doméstica.

Dia 09 – Cícero Alves da Silva, de 58 anos, o “Nego Ciço”, que residia na Rua Manoel Casimiro do Conjunto Prourb (Triângulo) e era açougueiro, foi morto a tiros por dois homens numa moto na Rua Francisco Monteiro naquele bairro. Ele era açougueiro, foi volante do Treze do futebol amador de Juazeiro e respondia por porte ilegal de arma de fogo. Saíram baleados Ednaldo Bento Matias, de 64, e José Soares da Silva, de 61 anos, que residem no local da ocorrência e não tem passagens pela polícia.

Dia 11 – Wallison Feitosa Nunes, de 22 anos, que residia na Rua Perpetua Carneiro da Cunha (João Cabral), foi morto a tiros por dois homens numa moto. O crime aconteceu na Rua Osana Pereira naquele bairro e ele não tinha passagens pela polícia.

Dia 19 – Edson da Costa Pereira, de 40 anos, que residia na Rua José Marrocos (Santa Tereza) foi morto a tiros em frente à sua casa por dois homens numa moto. Ele respondia procedimento por crime de tráfico de drogas.

Dia 22 – Lorhann Ferreira Silva, de 21 anos, que residia na Rua Maria Diva de Carvalho (Triângulo), foi morto a tiros dentro de uma casa na Rua 31 de Março (Jardim Gonzaga). Ele usava tornozeleira eletrônica e respondia vários procedimentos por crimes de tráfico de drogas.

Dia 23 – Webson Gomes de Freitas, de 29 anos, era morador de rua e foi morto a tiros dentro da cabana onde dormia na Avenida Carlos Cruz às margens da via férrea perto do Hiper Bompreço no bairro Santa Tereza. Ele era usuário, testemunha do tráfico de drogas, respondia por assaltos a mão armada, arrombamento e foi vítima de atentado à faca num bar na Rua Delmiro Gouveia (Santa Tereza) no dia 16 de janeiro de 2019.

Dia 24 – Almir de Freitas Silva, de 30 anos, que era flanelinha e residia na Avenida Ailton Gomes (Lagoa Seca) em Juazeiro, morreu no Hospital Regional do Cariri, onde estava internado desde o dia 27 de junho quando foi lesionado a tiros perto de sua casa. Ele usuário de drogas e respondia por crimes de furtos simples, arrombamentos, roubos, falsidade ideológica e violência doméstica.

Dia 27 – José Diego dos Santos Oliveira, de 24 anos, que residia na Rua São Cosme (Santa Tereza) e trabalhou como mecânico, morreu no Hospital Regional do Cariri para onde tinha sido socorrido no dia anterior após ser lesionado a tiros na cabeça quando trafegava pela Travessa São Damião a caminho de casa. Ele respondia por crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.

Dia 30 – Cícero Romão Bezerra da Silva, de 31 anos, que residia na Rua Maria de Lourdes Soares (Frei Damião) e trabalhou como metalúrgico, foi morto a tiros dentro de uma casa onde estava na Rua Severina Lindalva Soares naquele bairro. Ele era usuário de drogas e respondia por crime de violência doméstica

Dia 31 – Francisco Alisson Silva Ferreira, de 34 anos, o “Buguinha” que residia no bairro Campo Alegre, foi morto a tiros na Rua Rui Barbosa perto do cruzamento com a São Pedro (Santa Tereza). Ele era usuário de drogas e respondia por crimes de trânsito, assalto, formação de quadrilha e foi testemunha de um crime de latrocínio.

  • AGOSTO (09 homicídios)

Dia 01 – Cândido Luiz Ribeiro, de 36 anos, o “Feinho” que era morador de rua, foi morto com seis facadas, sendo três no tórax e outras três na face por uma pessoa apelidada por “Bolacha” que dele se aproximou, desfechou os golpes e fugiu. O crime aconteceu na Rua Santos Dumont perto do cruzamento com a Todos os Santos (Santa Tereza).

Dia 02 – Tiago Cosmo da Silva, de 31 anos, o “Tribúcio”, que residia na Rua Francisco Monteiro (Triângulo), foi morto a tiros no cruzamento das ruas Maria Rosa de Almeida e Raimundo João Gonçalves (Jardim Gonzaga) por um policial penal que o mesmo tentou assaltar. Ele respondia vários procedimentos por furtos simples, arrombamentos, assaltos e falsidade ideológica.

Dia 04 – Francisco de Oliveira Silva, de 45 anos, o “Chicão Pedreiro”, que residia na Rua Luiz Silva Soares (São José), foi morto a tiros quando trabalhava na construção de uma casa na Rua Maria Diva de Carvalho (Jardim Gonzaga). Ele respondia procedimento por crime de receptação.

Dia 10 – Cícero João da Silva, de 63 anos, que residia na Vila Dom Bosco (Santa Tereza) e trabalhava como serrador, morreu no Hospital Regional do Cariri. Ele foi lesionado com cinco facadas nas costas na noite do dia 12 de junho perto de sua casa por José Luiz S. Sousa, de 50 anos, residente no bairro Antonio Vieira, que terminou preso.

Dia 13 – Jefferson Lima da Silva, de 26 anos, que residia na Rua Wálter Menezes Barbosa (Triângulo), saía de casa com sua esposa quando homens se aproximaram num carro vermelho. Eles mandaram a mesma se afastar e mataram a tiros o seu companheiro. A vítima usava tornozeleira eletrônica e respondia por crimes de receptação e tráfico de drogas.

Dia 18 – Wilton Alves Roseno, de 33 anos, que era homossexual e residia na Rua Vereador Antonio Braz (Limoeiro), foi morto a facadas e encontrado dentro do banheiro de sua casa. Ele não tinha passagens pela polícia e dois homens foram vistos chegando numa moto ao imóvel de onde saíram logo depois.

Dia 20 – Nelson dos Santos, de 34 anos, que residia na Rua Coronel José Xandu (Tiradentes) e trabalhava como pedreiro, foi morto a golpes de faca na Rua Professora Ivany Feitosa perto do cruzamento com a Sebastião Mariano naquele bairro. Ele retornava de Crato onde estava numa bebedeira com um amigo o qual foi levado à delegacia para esclarecer sobre o crime.

Dia 24 – Pedro Carvalho Menezes, de 20 anos, que residia na Rua Possidônio da Silva Bem (Socorro) e era conhecido por “Pedrinho” ou “Pedro Galeguim”, foi morto a tiros na cabeça por dois homens numa moto. O crime aconteceu perto de sua casa e ele não respondia procedimentos criminais. Um dos suspeitos de envolvimento no crime é Diego de Sousa Nunes preso em janeiro de 2022.

Dia 27 – José Lázaro de Andrade Silva, de 19 anos, que residia na Rua São Miguel (São Miguel) e era servente de pedreiro, foi morto a tiros na Rua Santa Tereza perto do cruzamento com a Domingos Sávio (Pio XII). Ele ingeria bebidas alcoólicas com amigos na calçada de uma casa quando três homens chegaram num carro de cor branca efetuando disparos. No tiroteio, saiu baleado o pedreiro Cícero Severino do Nascimento, de 44 anos, socorrido ao hospital.

  • SETEMBRO (09/homicídios)

Dia 01 – João Bosco Simão de Souza, de 54 anos, o “João Galinha” que residia na Rua Pio Norões (João Cabral), morreu num dos leitos do Hospital Regional do Cariri. Ele respondia procedimentos por crimes de furtos, tráfico de drogas e, na tarde do dia anterior, tinha sido lesionado com sete tiros perto de sua casa.

Dia 08 – Fernando de Menezes Cardoso, de 26 anos, que residia na Rua Valdomiro Marçal do Carmo (Triângulo) e era ajudante de motorista, foi morto com um tiro nas costas num caso de latrocínio quando seguia ao trabalho e foi abordado ao sair de casa por dois homens armados numa moto Honda Biz anunciando o assalto.

Dia 11 – Carlos Daniel da Silva Martins, de 21 anos, que residia na Rua João Araújo Sobrinho (Timbaúbas), foi baleado na Rua Sebastião Cavalcante naquele bairro por dois homens que fugiram numa moto. Ele não respondia procedimentos criminais e morreu ao dar entrada na UPA Limoeiro.

Dia 14 – Isaias da Cruz Santos, de 18 anos, que residia no bairro Salesianos foi morto a tiros no cruzamento das ruas Monsenhor Lima e Apolo XI (Salesianos) por dois homens que fugiram numa moto. Ele era testemunha do assassinato de Jauelisson Dantas Araújo, de 28 anos, no dia 13 de abril de 2017 praticado por José Jackson Honorato de Lima, de 27 anos.

Dia 16 – Renan Oliveira Nascimento, de 18 anos, que residia no Sítio Currais no Baixio Palmeiras em Crato, foi morto a tiros sobre sua moto na Rua José Marrocos em frente à Secretaria de Saúde (Santa Tereza). Ele teria vindo com mais três comparsas em três motos praticar assaltos em Juazeiro. F. G da S., de 16 anos, saiu baleado e a polícia prendeu o casal Larissa da Silva Gomes, de 22 anos J. J de S. S., de 17 anos.

Dia 21 – Felipe Gonçalves da Silva, de 16 anos, que residia na Rua Joaquim Pinheiro Monteiro (Bairro Zacarias Gonçalves) em Crato, morreu no Hospital São Raimundo daquele município. Ela foi baleado no dia 16 de setembro na Rua José Marrocos em frente à Secretaria de Saúde (Santa Tereza) em cujo local morreu o seu comparsa Renan Oliveira Nascimento, de 18 anos, que residia no Baixio das Palmeiras em Crato e a polícia prendeu o casal Larissa da Silva Gomes, de 22 anos J. J de S. S., de 17 anos.

Dia 23 – Luciano Cordeiro de Souza, de 21 anos, que residia na Rua São Damião (Santa Tereza) e era carroceiro, foi morto a tiros na porta de sua casa. Ele respondia procedimentos por assaltos em Juazeiro e Jucás e um porte ilegal de arma de fogo em Icó.

Dia 26 – Emília Valéria Jacinto do Nascimento, de 52 anos, que residia no bairro Frei Damião, foi morta a pauladas e teve o corpo encontrado por populares num terreno na Rua José Salviano de Sousa (Jardim Gonzaga). Ela já tinha sido vítima de violência doméstica em abril de 2014, era separada e tinha quatro filhos, sendo um deles menor de idade.

Dia 27 – Cícero Samuel da Silva Santos, de 24 anos, que residia na Rua Estelita Silva (Timbaúbas) e era técnico em ar condicionado, foi morto a tiros na Rua Adelaide de Sousa Melo no bairro Aeroporto. Ele respondia procedimentos por assaltos em Juazeiro e Barbalha.

  • OUTUBRO (07 homicídios)

Dia 02 – Walter Alves Leite Alencar, de 31 anos, que residia na Avenida da Chesf (João Cabral), foi morto a tiros dentro do seu Fiat Uno de cor vermelha na Avenida Padre Cícero perto do Hiper Bompreço (Santa Tereza) por dois homens numa moto. Ele respondia por crimes de trânsito, lesão corporal, ameaça, assaltos, corrupção de menor, porte de arma de fogo, violência doméstica, tráfico de drogas e homicídio no ano de 2018.

Dia 15 – Agatha Rebeca Cardoso Vieira, de 25 anos, que residia no Conjunto Minha Casa Minha Vida (Betolandia), foi morta a tiros por quatro homens encapuzados num veículo Corolla e gritando palavras de ordens na Rua Beata Maria de Araújo (João Cabral). A companheira dela Pabline Bezerra Soares, de 26 anos, saiu baleada a qual tinha envolvimento com o tráfico de drogas.

Dia 21 – José Denes Silva dos Santos, de 33 anos, o “Nininha” que residia na Rua Joaquim Alexandre de Sousa (Frei Damião) foi morto a tiros na Rua Estudante José dos Santos Lopes daquele bairro e o seu genro de iniciais I. D. M., de 17 anos, saiu baleado na perna. “Nininha” respondia procedimentos por crimes de tráfico de drogas.

Dia 24 – Leilson Soares Barbosa, de 37 anos, que residia na Rua José Marrocos (Santa Tereza), foi morto a tiros perto de sua casa por dois homens que fugiram numa moto pequena. Ele respondia procedimentos por duplo crime de lesão corporal contra duas mulheres, desacato, assalto a mão armada e ameaça.

Dia 26 – Cícero Djalma Campos Sousa, de 24 anos, que residia na Rua Padre Medeiros (Juvêncio Santana), seguia para casa pela Avenida Carlos Cruz naquele bairro quando foi surpreendido por dois homens numa moto os quais se aproximaram atirando. Ele era usuário de drogas.

Dia 29 – Pedro Ryan Lima Silva, de 18 anos, que residia na Travessa Moisés Fernandes (Timbaúbas), foi morto com dois tiros no rosto dentro de uma casa na Vila Isaac daquele bairro. Em agosto de 2019 ele tinha sido vítima de atentado à bala praticado por Fernando Gonçalves da Silva Lobo.

Dia 30 – Cícero Junior Secundo Pereira, de 34 anos, que residia no bairro Salgadinho, foi morto com sete facadas por seu primo José Carlos Pereira, o “Carlinhos” com o qual bebia na Rua Pedro Furtado de Menezes (Horto) e houve discussão. O acusado fugiu por um matagal e Cícero Júnior respondia por roubo, crimes de violência doméstica e de trânsito em Juazeiro e Aurora.

  • NOVEMBRO (10 homicídios)

Dia 04 – Jeferson Francisco Honorato dos Santos, de 27 anos, que residia na Avenida Nossa Senhora Aparecida (João Cabral), foi morto a tiros por dois homens numa moto em frente ao CRAS no cruzamento das ruas da Paz e Perpétua Carneiro da Cunha naquele bairro. Ele respondia por crimes de lesão corporal, roubos, furtos e receptação.

Dia 04 – Antonio Klleyton Domingos Silva, de 27 anos, que residia na Travessa Dr. Francisco Monteiro (Triângulo), foi morto a tiros por dois homens numa moto no banheiro de sua casa onde tentou se refugiar. Ele respondia por crimes de violência doméstica, furtos e roubos.

Dia 06 – Eduardo Cordeiro de Lima, de 30 anos, que residia na Rua Samuel Barbosa (Antonio Vieira), foi morto a tiros perto de casa por dois homens numa moto. Ele usava tornozeleira eletrônica e respondia por lesões corporais, porte de arma de fogo, roubo, homicídio contra Gilson Mendes dos Santos, de 31 anos, no dia 17 de janeiro de 2010, e já tinha sido vítima de vários atentados à bala.

Dia 10 – Gabriel Henrique Teles Ferreira, de 15 anos, que residia na Rua José de Alencar (Romeirão), foi morto a tiros quando seguia para casa pela Rua Odílio Figueiredo (João Cabral). Ele não tinha passagens pela polícia e ainda foi socorrido ao Hospital Regional do Cariri, porém morreu na sala de reanimação.

Dia 20 – Cícero Aldemir Amorim Macedo, de 45 anos, o “Demir” que residia na Rua Antonio Cardoso de Sousa (Pedrinhas) em Juazeiro, foi morto a facadas no Sítio Mucambo (Distrito de Padre Cícero). Ele estava numa bebedeira na casa de parentes da esposa e com seu enteado com o qual discutiu após este espancar um cachorro com a lâmina de uma faca. Claudiano Barbosa da Silva, de 24 anos, o “Gugu”, voltou-se para o padrasto com a arma e o mesmo tentou correr, mas não foi longe por conta de um defeito na perna, sendo morto na presença da mulher e um filho. Demir era usuário de drogas e, há alguns anos, tinha sido agredido a pauladas pelo próprio “Gugu” que fugiu.

Dia 20 – José Edener Silva Aragão, de 42 anos, foi morto a tiros dentro de sua casa na esquina das ruas Senhora Santana e Pio X (Salesianos) por quatro homens em duas motos. Ele respondia vários procedimentos criminais por injúria, ameaça, receptação, contravenção penal, crime ambiental, porte de arma, violência doméstica e tráfico de drogas.

Dia 28 – Josiane Lima de Oliveira, a “Jô”, de 28 anos, que residia na Vila Dom Bosco (Santa Tereza), foi morta a tiros dentro de um Chevrolet Onix vermelho estacionado em frente à sua casa num caso de duplo homicídio praticado por quatro homens em duas motos e uma irmã dela saiu baleada no tornozelo, sendo que Jô era testemunha de assalto.

Dia 28 – Cícero Felipe Silva Alves, de 17 anos, residia na Rua Manoel Laurentino de Oliveira (Triângulo), foi a outra vítima do caso do duplo homicídio anterior no bairro Santa Tereza. Ele estava para ser internado como menor infrator.

Dia 30 – Cícero Leonardo Silva Adrião, de 30 anos, que residia na Rua Robson Isidro de Sousa da Vila Crispim (Pedrinhas) e trabalhava como carroceiro foi morto por espancamentos e encontrado em avançado estado de decomposição num matagal na Rua Engenheiro Antonio Albuquerque daquele bairro. O mesmo não tinha passagens pela polícia e estava desaparecido há três dias.

Dia 30 – Adalberto Oliveira da Silva, de 37 anos, apelidado por “Miúdo”, que era usuário de drogas e morador de rua, foi morto a tiros na Avenida Castelo Branco em frente ao estádio Romeirão (Romeirão). Ele teria atingindo um carro com uma pedra cujo motorista retornou efetuando os disparos que resultaram na sua morte.

  • DEZEMBRO (13 homicídios)

Dia 02 – Ewerton David do Nascimento, de 18 anos, que residia na Rua Maria de Lourdes Soares (Frei Damião), foi morto a tiros perto de sua casa quando trafegava pela Rua Cerelino Quezado, sendo perseguido por quatro homens em duas motos os quais já foram atirando. Ele era usuário de drogas e testemunha de crimes de receptação e um homicídio decorrente de intervenção policial.

Dia 10 – João D’ Arc de Arimatéia, de 87 anos, que residia na Rua Maria Neuma de Souza Araújo (Pedrinhas), foi morto a tiros dentro de sua casa por um homem que chegou a pé ao imóvel o qual adentrou e já foi atirando. Familiares disseram à polícia que o crime pode ter sido motivado pela disputa por um terreno.

Dia 11 – Bruno Pereira de Melo, de 25 anos, que residia na Rua Vereador Robério de Sá Barreto (São José), foi morto a tiros perto de sua casa por quatro homens encapuzados em duas motocicletas. Ele integrava organização criminosa e respondia por crimes de tráfico de drogas, porte de arma de fogo e furto.

Dia 14 – José Washington Saraiva Augusto Silva, de 42 anos, que residia na Rua Geralda Feitosa (Triângulo), foi morto a facadas na Rua Letícia Vasconcelos naquele bairro. Ele respondia por receptação, furto e o autor do crime foi José Maria da Silva, de 54 anos, residente no Triângulo, que terminou preso em flagrante pelo prefeito de Juazeiro, que é policial civil e presenciou o homicídio quando perseguiu o acusado e o deteve após alvejá-lo com um tiro na perna.

Dia 16 – Melkizedeque da Conceição Vieira, de 26 anos, o “Melki”, que residia na Rua Francisco Samuel Saraiva (Aeroporto), foi morto a tiros por dois homens numa moto quando seguia para sua casa na Rua Flaciano Eurico de Alencar perto da Capela de São Bento na localidade denominada Vila Nova (Pedrinhas). Ele trabalhava como ajudante de mercantil e não tinha passagens pela polícia.

Dia 19 – Pedro Juliermy Amorim Silva, de 19 anos, que residia na Rua Francisca Pereira Lopes (Aeroporto), foi morto a tiros por um homem que fugiu numa moto quando se encontrava na Travessa Jerônimo Freire dos Santos (João Cabral). Ele não tinha passagens pela polícia.

Dia 20 – Wellington de Barros Silva, de 22 anos, que residia na Rua José de Alencar (João Cabral) e trabalhava como gesseiro, foi morto a tiros na Rua Perpétua Carneiro da Cunha naquele bairro quando seguia para casa em sua moto. Ele respondia procedimentos por crimes de assalto e tráfico de drogas.

Dia 22 – José Lucas Galdino dos Santos Silva, de 25 anos, o “Peruquinha” que residia na Rua Monsenhor Esmeraldo (Pirajá) e era técnico em refrigeração foi morto a tiros. O crime aconteceu na Rua Coronel Francisco Filgueira Cruz (Timbaúbas) por onde ele trafegava à pé e foi assassinado por dois homens que fugiram numa moto. O mesmo era usuário de drogas e já esteve internado numa clínica para dependentes químicos.

Dia 24 – Renato Ribeiro de Carvalho, de 64, que residia no Sítio Brejo Queimado em Juazeiro e seu filho o vaqueiro Edclei Bomfim de Carvalho, de 29 anos, foram mortos a tiros numa casa na Avenida Carlos Cruz (Carité), enquanto Cícero Rauan Santos de Souza, de 18 anos, saiu baleado, o qual falou desconhecer os acusados.

Dia 24 – Edclei Bomfim de Carvalho, de 29 anos, que residia na Avenida Carlos Cruz (Carité), foi a outra vítima do caso do duplo homicídio anterior sendo que pai e filho não respondiam procedimentos criminais.

Dia 28 – Luiz José da Silva, de 65 anos, que residia na Rua Osvaldo Jucá Neto (Frei Damião) foi morto a tiros enquanto pilotava sua motoneta. O crime aconteceu na Avenida Maria Letícia Pereira perto do cruzamento com a Rua Paizinho Sabiá (Campo Alegre) e, segundo um irmão da vítima, o mesmo era agiota e respondia procedimento por porte de arma de fogo.

Dia 28 – Flávio Joaquim dos Santos, de 46 anos, que residia na Rua Dom Pedro II (Franciscanos) foi morto a tiros na cabeça quando estava sentado na calçada de um bar na Rua São Mamede ao lado da Escola Edward Teixeira Férrer naquele bairro. Ele foi surpreendido pelos disparos efetuados por dois homens que se aproximaram numa moto Honda XRE de cor vermelha. O mesmo respondia procedimentos por crimes de trânsito, violência doméstica e ameaça.

Dia 29 – José Bruno Ícaro Cirino de Lima, de 24 anos, que residia no Bloco 07 do Conjunto Residencial Leandro Bezerra do Minha Casa Minha Vida no bairro Vila Três Marias, foi morto a tiros na cabeça no interior do apartamento onde morava. Ele não respondia procedimentos criminais e o homicídio foi praticado por quatro homens que fugiram num veículo Corsa de cor prata com o apoio de uma moto.

Reportagem de Demontier Tenório/Agência Miséria

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