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Serviço de Estomaterapia pós-alta do Hospital Regional do Cariri (HRC) reduz riscos de nova internação de pacientes

Serviço de Estomaterapia pós-alta do Hospital Regional do Cariri (HRC) reduz riscos de nova internação de pacientes

Valéria Alves - Ascom HRC - Texto e fotos
Até outubro deste ano, o serviço ambulatorial já atendeu 60 pacientes a mais que todo o ano de 2020

Depois de 45 dias internado no Hospital Regional do Cariri (HRC), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) gerida pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), a preocupação da filha de Sebastião Cirilo, 76, era como continuar o tratamento para a cicatrização da amputação de três dedos do pé do pai. Ele teve o membro furado por um prego e, por causa do diagnóstico de diabetes, a ferida se complicou. Depois da cirurgia e da alta, o medo de Rita Márcia era de não ver o ferimento do pai completamente cicatrizado, já que pessoas com diabetes podem ter mais dificuldade para recuperação.

Paciente e familiar foram encaminhados para o Ambulatório de Estomaterapia do hospital, localizado em Juazeiro do Norte. O atendimento, que ocorre semanalmente para quem teve alta, tem o objetivo de orientar quanto à continuação do tratamento na residência e dar suporte na prevenção de novas lesões. “Tivemos medo de não cicatrizar, mas aí o hospital mandou a estomaterapeuta; ela ensinou a fazer os curativos, passou uma medicação e hoje ele está bem melhor”, avalia Rita Márcia.

Segundo Yterfania Feitosa, estomaterapeuta do HRC, o serviço contribui para a total recuperação do paciente e para que ele retome suas atividades de vida diária, quando possível. “A gente acompanha até a total cicatrização da ferida. Nós orientamos, e o familiar faz o procedimento em casa e retorna para nossa avaliação semanalmente ou quinzenalmente, de acordo com a necessidade”, afirma.

O acompanhamento também reduz as possibilidades de o paciente ser internado novamente. Em 2020, 290 pessoas foram acompanhadas pelo serviço ambulatorial. Neste ano, até o mês de outubro, já são 350 pacientes monitorados.

Além do atendimento a pacientes egressos, há também a assistência a quem está internado na unidade – geralmente com dificuldade de mobilização no leito e com mais chance de sofrer com lesões por pressão. Dentro de enfermarias e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), o trabalho é realizado com a orientação aos profissionais para que estejam atentos a situações que possam contribuir para formação de lesões nos pacientes. Hidratação correta, higienização e, principalmente, o ato de mudar o paciente de lado no decúbito são ações que evitam lesões por pressão.

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