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Outubro teve três mulheres assassinadas no Cariri num ano 133% menos violento

Outubro teve três mulheres assassinadas no Cariri num ano 133% menos violento

Deriane e Agatha foram mortas a tiros, respectivamente, em Barbalha e Juazeiro a exemplo de Debora em Mauriti (Foto: Reprodução)

Nos primeiros dez meses do ano 12 mulheres foram mortas nos municípios de Juazeiro, Crato, Mauriti, Várzea Alegre, Brejo Santo, Nova Olinda, Farias Brito e Barbalha.

O mês de outubro terminou com o registro de três mulheres assassinadas na região do Cariri mais precisamente nos municípios de Barbalha, Juazeiro e Mauriti após a mesma quantidade no mês de setembro. Sendo assim, no décimo mês deste ano, com três mulheres mortas, foi uma a menos (- 25%) na comparação com outubro do ano passado quando tivemos quatro pessoas do sexo feminino assassinadas.

Nos primeiros dez meses do ano 12 mulheres foram mortas nos municípios de Juazeiro (03 ou 25% do total no Cariri), além de Crato e Mauriti (02 cada), Várzea Alegre, Brejo Santo, Nova Olinda, Farias Brito e Barbalha. No ano passado, nos dez primeiros meses, 28 mulheres já tinham sido assassinadas na nossa região e a queda é de 133% na comparação entre os dois períodos com 16 crimes a menos este ano.

No dia 5 de outubro Deriane Ribeiro da Silva, de 35 anos, que residia no bairro Bela Vista em Barbalha, foi morta a tiros dentro da lotérica Santo Antonio, no bairro do mesmo nome, por um homem que ali chegou à pé e foi atirando sem qualquer discussão. Ela tinha envolvimento com o tráfico de drogas e estava quase de malas prontas para ir embora em virtude das ameaças que vinha recebendo.

Dez dias depois Agatha Rebeca Cardoso Vieira, de 25 anos, que residia no Conjunto Minha Casa Minha Vida (Betolandia), foi morta a tiros por quatro homens encapuzados num veículo Corolla e gritando palavras de ordens na Rua Beata Maria de Araújo (João Cabral) em Juazeiro. A companheira dela Pabline Bezerra Soares, de 26 anos, saiu baleada a qual tinha envolvimento com o tráfico de drogas.

Já no dia 21 de outubro Debora Íris Fernandes da Silva, de 27 anos, que residia no bairro Bela Vista em Mauriti, onde possuía um bar, foi morta a tiros por dois homens numa moto e o seu companheiro João Vitor Higino Ferreira de Menezes, de 22 anos, saiu baleado. Ela estava gravida de cinco meses e ele responde por violência doméstica e tentativa de homicídio. Vitor apontou como um dos acusados Erasmo Júnior de Sousa, de 19 anos, que é usuário de drogas e responde procedimento por furto.

Reportagem de Demontier Tenório/Agência Miséria


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