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Homem preso por pornografia infantil em Crateús gravou 56 vídeos de criança em dois anos

Homem preso por pornografia infantil em Crateús gravou 56 vídeos de criança em dois anos

Legenda: PF realizou a prisão nesta sexta e teve contribuição da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) na apuração do caso - Foto: Fabiane de Paula

A Polícia ainda investiga o suspeito por estupro, após tomar conhecimento de imagens que circulavam no exterior.

O homem preso pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (1º) por suspeita de exploração sexual e estupro contra uma criança de 11 anos em Crateús, interior do Ceará, gravou 56 vídeos de pornografia infantil com a vítima. Segundo as apurações, o crime acontecia há dois anos. 

Informações foram repassadas pelo delegado da PF Alan Robson em entrevista ao Sistema Verdes Mares. Ele foi o responsável pelas investigações no âmbito da "Operação Escudo de Ouro", que culminou com o mandado de prisão preventiva do abusador.

A Polícia localizou o homem após o recebimento de informações da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), pois as imagens pedopornográficas — termo utilizado para identificar a produção de conteúdo sexual envolvendo crianças — foram compartilhadas em países como Estados Unidos, França e Austrália. 

"Após troca de informação com a polícia americana, nós partimos aqui do Brasil com uma investigação, que teve prioridade absoluta. Em 15 dias identificamos a vítima e o abusador", pontua o delegado.

IDENTIFICAÇÃO 

Conforme o delegado Alan Robson, no ato da prisão do homem em Cratéus, durante o mandado de busca e apreensão, agentes de segurança identificaram alguns elementos presentes na casa dele que coincidiam com o cenário dos vídeos de pornografia infantil, como uma chaleira. 

O trabalho de averiguação dos crimes segue com a análise do material eletrônico apreendido na residência do suspeito. A PF também apura se outros familiares têm envolvimento.

VÍTIMA ESTÁ SENDO ACOMPANHADA 

A criança e os pais estão recebendo acompanhamento psicossocial oferecido pelas autoridades. 

Ainda de acordo com o delegado da PF, o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) trabalha para realizar oitivas com a vítima e a família, de modo a ter maior conhecimento caso e prevenir maiores danos à criança. 

"O investigado poderá responder pelos crimes de estupro de vulnerável, produção e divulgação de imagens pedopornográficas na Internet",  apontou a PF, citando que a pena é de até 31 anos de prisão.

Escrito por Matheus Facundo e Darley Melo/Diário do Nordeste



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