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Hoje completa 10 anos dos assassinatos de Amarílio e Dedé em Juazeiro. E quem mandou mata-los?

Hoje completa 10 anos dos assassinatos de Amarílio e Dedé em Juazeiro. E quem mandou mata-los?

Amarílio era Sargento PM, advogado e secretário municipal em Juazeiro, enquanto Dedé Bezerra foi policial civil (Foto: Arquivo/Agência Miséria)

O duplo homicídio contra dois policiais e um deles vereador, advogado e secretário municipal em Juazeiro, causou grande repercussão em todo o Ceará.

Naquela noite do dia 20 de setembro de 20 de setembro de 2011 o sargento reformado da PM e vereador, Amarílio Pequeno da Silva, de 52 anos, saiu para mais uma caminhada na Praça do Giradouro sem nunca imaginar que estivesse marcado para morrer. Também não imaginava que levaria consigo o amigo e ex-policial civil, José Alves Bezerra, de 55 anos, o “Dedé Bezerra”, que morreu ao tentar esboçar uma reação em defesa do colega.

Eram pouco mais de 21 horas e tudo aconteceu em plena praça pública onde funciona um restaurante. O duplo homicídio contra dois policiais e um deles vereador, advogado e secretário municipal em Juazeiro, causou grande repercussão em todo o Ceará. No resumo da história dois ficaram presos e estão condenados pelo Conselho de Sentença do Tribunal do Juri, mas restou uma indagação sobre quem seria o mentor intelectual com interesse na morte do vereador.

O silêncio tomou conta levando consigo até mesmo o eco dos oito tiros de pistola .40 efetuados por um homem que ali chegou encapuzado e matou os dois. Este, de acordo com os autos, foi Jonatan Marcos de Oliveira, de 27 anos, o “Tiago Pernambuco”, julgado no dia 18 de março de 2014 e condenado a 38 anos de prisão estando na Penitenciária Industrial e Regional do Cariri (PIRC). Quem o contratou foi Paulo Victor Lopes Monteiro, o “PV Galego” ou “Bebê”.

Este foi condenado à revelia a 60 anos de prisão no dia 2 de junho de 2016 e encontra-se recolhido à Penitenciária Federal de Porto Velho (RO). Num dos seus depoimentos, disse ter recebido R$ 10 mil e pagou R$ 2,5 mil a Tiago e igual valor a “Ramon” que respondeu pela entrega da pistola .40, apontou a vítima e garantiu a fuga ao executor. Paulo disse ter sido contratado por uma pessoa que conhece apenas por “Damião” ou “Vela” que estava preso na PIRC no caso Érico Nicolau dos Santos.

Inclusive, Paulo Victor chegou a ser preso no Ceará, mas fugiu e terminou recapturado em Maceió (AL) quando esteve envolvido num sequestro. Além disso, é acusado de assaltos a bancos e estabelecimentos comerciais em vários estados, extorsões, homicídios e associação criminosa, sendo considerado homem de alta periculosidade. Até hoje, o segredo sobre quem tinha interesse no assassinato de Amarílio Pequeno paira entre Paulo Victor e “Vela”.

Reportagem de Demontier Tenório/Agência Miséria

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