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Perito do Ceará é processado por viajar a Goiás e fazer buscas a Lázaro sem autorização

Perito do Ceará é processado por viajar a Goiás e fazer buscas a Lázaro sem autorização

Lázaro Barbosa foi morto em uma operação policial, após 20 dias de fuga. — Foto: Reprodução

Legislação estadual proíbe servidores públicos de viajarem sem autorização prévia.

A Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) abriu processo contra um perito criminal cearense que viajou ao estado de Goiás para fazer buscas ao criminoso Lázaro Barbosa. Ele não foi convocado oficialmente pelas autoridades policiais do estado do centro-oeste. A legislação estadual proíbe que servidores da área viajem para fora do estado sem autorização.

Lázaro Barbosa foi morto em ação policial no último dia 28 de junho. As polícias Civil e Militar de Goiás, Força Nacional e Polícia Federal realizaram operações de busca por 20 dias. Lázaro é apontado como autor de 38 crimes cometidos em Goiás, Distrito Federal e Bahia.

A decisão de abertura de processo foi assinada pelo controlador geral, Rodrigo Bona Carneiro, e publicada nesta quinta-feira (1º) no Diário Oficial do Estado (DOE).

De acordo com a CGD, o perito criminal "teria se deslocado ao Estado de Goiás, na companhia de um vereador do município de Fortaleza e de uma terceira pessoa para participar das buscas do homicida foragido 'Lázaro Barbosa', suspeito de vários crimes naquele Estado".

Segundo a Controladoria, a legislação da Polícia Civil, a quem a Perícia Forense responde, prevê o afastamento do servidor em caso de viagem para “realizar missão ou estudo em outro ponto do território nacional ou no estrangeiro”, com autorização expressa. A CGD afirma que a comunicação interna garante que não houve qualquer aprovação de superiores do perito ou das autoridades de segurança de Goiás ou do Distrito Federal, que comandavam as buscas.

Além disso, a pasta acrescenta que não é atribuição de um perito criminal "a realização de diligências para captura de suspeitos", ficando restrita à execução de "função técnico-científica para constatação da materialidade do fato, exames laboratoriais e proceder a diligências necessárias à complementação dos respectivos exames e consequente elaboração dos laudos periciais”.

A Controladoria ainda ressaltou que o servidor estava lotado para trabalhar no Núcleo de Perícia Forense da Região do Vale do Jaguaribe, no mês de junho de 2021, e teria se ausentado do serviço mediante permuta.

Por G1 CE

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