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MPF e PF realizam segunda fase da Operação Frígia, em combate à prática de crimes ambientais no Sertão de Pernambuco

MPF e PF realizam segunda fase da Operação Frígia, em combate à prática de crimes ambientais no Sertão de Pernambuco

Garimpo ilegal era feito no Sertão de Pernambuco, segundo PF — Foto: Polícia Federal/Divulgação

Primeira fase da operação foi deflagrada em outubro de 2020; denúncia foi feita à Justiça. Vice-prefeito de Serrita e três policiais militares foram presos pela Polícia Federal.

O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) realizaram na manhã desta terça-feira (13) a segunda fase da Operação Frígia, "que investiga a prática de crimes ambientais, usurpação de patrimônio da União, lavagem de dinheiro e organização criminosa, por grupo especializado em extração ilegal de minério de ouro e posterior beneficiamento", conforme informou o MPF.

De acordo com o ministério, os crimes foram praticados na zona rural de Verdejante e Serrita, no Sertão de Pernambuco. A primeira fase da operação foi deflagrada em outubro de 2020, quando o então vice-prefeito de Serrita e três policiais militares foram presos.

Nesta segunda fase devem ser cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, além de quatro de prisão preventiva, sendo um deles de um policial federal e de um candidato a prefeito de Igarassu nas Eleições 2020. Participaram da ação 50 policiais federais nos municípios de Igarassu, em Pernambuco, e Redenção e São Félix do Xingu, ambas no Pará.

Investigação

Segundo o MPF, os suspeitos realizavam desde a extração da pedra bruta até a venda do produto a receptadores no Recife e em Juazeiro do Norte.

"A extração dos minérios ocorria em terrenos públicos e particulares. Os valores oriundos da venda eram colocados em circulação, com aparência de legalidade, por meio da aquisição de veículos e outras condutas que caracterizam a prática de lavagem de dinheiro", destacou o Ministério Público Federal.

Denúncia

O MPF ofereceu denúncia à Justiça Federal contra 14 pessoas envolvidas em um garimpo ilegal na zona rural de Verdejante e Serrita em janeiro deste ano.

O MPF informou que "a denúncia destaca que o grupo se vale do aparato estatal para a prática criminosa, uma vez que também conta com mais dois policiais militares e um permissionário de casa lotérica, que seria responsável pela operação financeira das atividades". Os policiais militares, segundo o Ministério, se aproveitavam dos cargos que exerciam para coagir testemunhas.

Por G1 Caruaru

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